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Fado Alexandrino das Patameiras

Fado em modo maior, que como todos os fados Alexandrinos, assim chamados em homenagem ao poeta francês Alexandre Berné, tem como característica ser cantado com versos em quadras de 12 sílabas, e com a particularidade do cantador se antecipar ligeiramente à música! Os fados Alexandrinos, são considerados fados da 1ª geração ou, como diz o "expert" na matéria Dr. Nuno de Siqueira, da 1ª geração e 1/2...!

Conta-se que um certo dia, se reuniram em casa do cantador Nuno de Aguiar, alguns músicos, para ensaiarem o repertório que aquele artista iria gravar no seu próximo disco.

Entre eles encontrava-se um dos grandes guitarristas do século XX, felizmente ainda vivo: José Fontes Rocha!

A companheira de Nuno de Aguiar, tinha preparado uns petiscos para entreter o estômago dos presentes. Mestre José Fontes Rocha, quando viu aquilo disse: “Ah! Que pena não haver um queque”. Logo se providenciou um prato daquele bolo e Mestre Fontes, muito agradado com a atitude, resolveu responder, compondo logo ali um fado. E que melhor nome para esse fado do que Fado Queque? Tudo parecia resolvido...!

Mas não...! Aconteceu, que esta denominação, não mereceu o consenso dos presentes! Então, e depois de alguma conversa, ficou resolvido chamar à música acabado de compôr, "Fado das Patameiras", isto porque estavam em casa de Nuno de Aguiar, que se situava no Bairro das Patameiras, em Odivelas! Como o fado era cantável em versos Alexandrinos, ficou o "Fado Alexandrino das Patameiras"!

Coisas do Fado...!


Pequena biografia do compositor:

                                                                                                                                   José Fontes Rocha

José Fontes Rocha, nasceu no Porto (Ramalde), em 1926.

Nasceu numa família de gente ligada à música; o seu avô paterno,

foi regente

de uma banda popular, tendo com ele aprendido música e a tocar violino;

contudo, seria o pai, que tocava guitarra, quem mais o influenciou a tocar

o instrumento que veio a ser a sua grande vocação.

Aprendeu o ofício de eletricista.

Aos 20 anos, começou a tocar como amador entre amigos e em festas

particulares e, dez anos depois, veio para Lisboa, começou por adotar

o estilo de José Nunes, que acabou por marcar profundamente a sua própria interpretação.

Na capital, atuou durante algum tempo no Restaurante Típico "Patrício", na Calçada de Carriche e, quando este encerrou em 1956, foi trabalhar na sua profissão de eletricista para os CTT.

Atuou também Pampilho, na Calçada de Carriche (ex-Nova Sintra).

Abandona definitivamente a profissão de eletricista e dedica-se em exclusivo à guitarra.

Foi contratado para a "Adega Mesquita", donde transitou para a "Taverna do Embuçado" e depois para o Senhor Vinho, onde atuou vários anos.

Fez parte do Conjunto de Guitarras de Raul Nery ( então também integrado por Júlio Gomes e Joel Pina ), com o qual se deslocou ao estrangeiro para acompanhar Maria Teresa de Noronha em vários espetáculos e com Amália Rodrigues, que acompanhou durante doze anos, tendo-se exibido em diversos países.

De todos os espetáculos em que participou, realça-se no Olympia de Paris, em 1968, destinado aos emigrantes portugueses com o viola Castro Mota ainda no conjunto de guitarras de Raul Nery.

Outro espetáculo memorável em que Fontes Rocha participou, com Pedro Leal à viola, foi nas Halles, também em Paris, cuja exibição, se saldou em mais um sucesso, em particular para Amália Rodrigues.

Também no Lincoln Center, em Nova York, na temporada de 1969/1970, fazendo parte do mesmo conjunto de guitarras, teve ocasião de atuar com a Orquestra de André Kostelanetz e de contribuir para o êxito de Amália, que na interpretação da Casa Portuguesa, batizada pelos americanos de Kiss Song, obteve um dos seus maiores sucessos.

 

Além dos discos gravados com o conjunto de guitarras de Raul Nery, Fontes Rocha gravou mais três discos com guitarradas, e noutros acompanhou Amália e Natália Correia, esta na declamação de poesias.

É também autor das músicas de vários fados, tais como "Quentes e Boas" ( com letra de José Luís Gordo ), "Fado Isabel" (Corrido cantado com diversas letras ), "Anda o Sol na minha rua" ( versos de David Mourão-Ferreira), "Lavava no rio lavava" e "Trago o Fado nos sentidos" ( ambos com letras de Amália Rodrigues ).

( Origem do texto desta biografia: lisboanoguiness.blogs.sapo.pt ).
 

 

 

Pequena biografia do intérprte:


                                                                                                                                     Nuno de Aguiar

Concórdio Henriques de Aguiar, que adoptou o nome artístico Nuno de Aguiar,

nasceu em Lisboa no Bairro da Graça, em 01 de Setembro de 1941.

A sua avó, Maria Emília da Tabaqueira ( da Tabaqueira, era alcunha por causa

da fábrica em que trabalhava ), cantava o Fado.

O Nuno, aos 9 anos, já se mistura com a rapaziada do bairro ligada ao Fado e

começa a fazer os seus primeiros ensaios. Agrada! E, sem que o pai saiba,

começa a cantar nas tascas do bairro; os mais velhos gostam de o ouvir e

dão-lhe umas gratificações.

Seu pai, marceneiro de profissão, não quer que ele se meta em cantigas,

mas que aprenda um ofício! Assim, arranja-lhe um lugar de aprendiz de

marceneiro.

Acaba por ser o próprio pai, o responsável por ele acabar por se profissionalizar! Isto porque um dia levou-o aos recintos do Bairro Alto, onde ele, extasiado, conheceu e ouviu ao vivo, Joaquim Silveirinha, Alfredo Marceneiro e Frutuoso França, entre outros.

Abandona o emprego de aprendiz de marceneiro, começando a frequentar as festas fadistas e a ser solicitado para cantar.

Aos 15 anos grava na Rádio Graça e mais tarde em 1960, ganha o “Concurso da Primavera” de Fado.

Começa a ser contratado em diversas casa típicas e solicitado para actuar em festas particulares e a sua estreia acontece aos 16 anos, no Restaurante “Farol” , na Calçada dos Barbadinhos, em Lisboa.

Vem o serviço militar, é mobilizado para Angola, o que não o impediu de continuar a cantar para agrado das tropas e de quem o escutava.

Regressa ao continente, e é convidado pelo empresário Emílio Mateus, a gravar para a etiqueta “Estúdio”, e é nesta ocasião que adopta o nome artístico de Nuno de Aguiar.

Tem algumas deslocações ao estrangeiro, nomeadamente a França, Bélgica, Luxemburgo, Alemanha e Inglaterra.

Vai aos Estados Unidos para uma pequena digressão, acabando por lá ficar 9 anos a cantar para a comunidade portuguesa, e não só.

Nuno de Aguiar, tem vários CD´s gravados, alguns com versos seus e de outros poetas de renome; entre os muitos temas que cantou e que tiveram o agrado do público, há um que teve um enorme sucesso “Bairo Alto”, com letra de Carlos Simões Neves e Oliveira Machado e música de sua autoria ( embora esteja registada na S. P. A., em nome do guitarrista Francisco Carvalhinho), que tem sido gravado por outros fadistas, como foi o caso de Carlos do Carmo.

Em 2006, fez 45 anos de carreira, que foram assinalados com o lançamento de um CD da Metro-som.

( Origem do texto desta biografia: lisboanoguiness.blogs.sapo.pt ).

Fado Alexandrino das Patameiras​



Lenda

Letra:             Aires Ângelo

Música:          José Fontes Rocha

Intérprete:     Nuno de Aguiar

Numa rua de Alfama,

existe um chafariz,
Testemunho fiel

de lendas muito antigas!

O Chafariz d’el-Rei,

segundo o povo diz,
Fui palco dos amores

de lindas raparigas!   (bis)

Certa donzela, um dia,

sentindo desconsolo,
Por ter partido a bilha,

que com ela levava!

Mas alguém que passava,

com um menino ao colo,
Pegou na cantarinha,

a ver se a concertava...!   (bis)

Foi milagre de Deus

ou artes do demónio,
Pensou a linda moça,

ao ver tal maravilha...!,

Então reconheceu,

que fora Santo António,
Que cheio de esplendor,

lhe concertara a bilha!   (bis)

Esta lenda, faz parte

das lendas seculares,
Recontadas p´lo povo,

preito tradicional,

Pois, quando se festejam,

os Santos Populares,
São tradições bairristas

do nosso Portugal!   (bis)

 

Intérprete  Nuno de Aguiar
Título  Lenda
Autor da Letra  Aires Ângelo
Autor da Música  José Fontes Rocha
Guitarra Portuguesa  José Fontes Rocha e José Pracana
Viola  Manuel Martins
Viiola-baixo  Júlio Garcia
Data da 1ª edição  1993

© 2013 by ZédaVioladeFado. All rights reserved

Alfredo Marceneiro
Alfredo Rodrigo Duarte, que ficou conhecido por Alfredo Marceneiro, dada

a sua profissão, nasceu em Lisboa, no dia 29 de Fevereiro de 1888, embora

o seu bilhete de identidade referisse o seu nascimento a 25 de Fevereiro

de 1891. Filho de Gertrudes da Conceição e Rodrigo Duarte, Alfredo foi o

primeiro filho do casal, seguiram-se dois irmãos - Júlio e Álvaro - e uma

irmã - Júlia. Em 1905, quando tinha apenas 13 anos, o seu pai faleceu e

Alfredo Duarte abandonou os estudos para ir trabalhar e ajudar no

sustento da família. O seu primeiro emprego foi o de aprendiz de

encadernador. Tomou contacto com o Fado ao assistir às cegadas de rua.

Conheceu então Júlio Janota que, para além de participar nas cegadas,

tinha o ofício de marceneiro e lhe arranjou lugar como seu aprendiz numa

oficina em Campo de Ourique.
Alfredo Duarte começou por cantar Fados nos bailes populares que frequentava, entre os 14 e os 17 anos. É nesta altura, em 1908, que faz a sua estreia na cegada do poeta Henrique Lageosa, inspirada no argumento do filme mudo O Duque de Guise, onde interpreta o papel da amante do Duque.
Para além de participar nas cegadas, onde desenvolve o seu método de dizer bem e dividir as orações, Alfredo Duarte começa a cantar em diversas festas de solidariedade e nos retiros do Caliça, Bacalhau, José dos Pacatos, Cachamorra, Baralisa e Romualdo, mas é no 14 do Largo do Rato que se torna mais conhecido.
É alcunhado de "Alfredo Lulu" por se vestir de forma elegante e aprumada, mas será o apelido de "Marceneiro", que se eternizará, cantado pelo próprio fadista no poema de Armando Neves, de que reproduzimos um excerto:

"Orgulho-me de ser em toda a parte
Português e fadista verdadeiro,
Eu que me chamo Alfredo, mas Duarte
Sou para toda a gente o Marceneiro"

Esse nome artístico - "Alfredo Marceneiro" - surge numa festa de homenagem aos cantadores Alfredo dos Santos Correeiro e José Bacalhau, como o próprio fadista conta: "Uma noite fui convidado por amigos que já me tinham ouvido cantar em paródias próprias da idade a ir ao Club Montanha (hoje Ritz). Dirigia a festa o poeta Manuel Soares e perguntou: «Quem é este rapazinho? Como se chama? Que ofício tem?» Então, quando me apresentou ao público, esquecendo o meu apelido, anunciou: «Vai cantar a seguir o principiante Alfredo... Alfredo... Olhem não me ocorre o apelido. É Alfredo... Marceneiro...» E ainda hoje sou o Alfredo Marceneiro." (cf.”Guitarra de Portugal”, 15 Julho de 1946).
Ao longo da sua vasta carreira, e apesar de manter a sua profissão de marceneiro, Alfredo Duarte é contratado para exibições em casas como o Clube Olímpia, onde esteve com Armandinho, Júlio Proença e Filipe Pinto, e depois em outras casas típicas como a Boémia, na Travessa da Palha, o Ferro de Engomar, o Castelo dos Mouros, o Solar da Alegria, ou o Júlio das Farturas, onde cantou durante um ano.            
No ano de 1924 participa num concurso de Fados do Sul-América, um espaço situado na Rua da Palma, e onde ganhou a "Medalha de Ouro". Nesse mesmo ano canta durante dois meses no Chiado Terrasse para animar as noites de cinema e é presença na "Festa do Fado" organizada pelo jornal "Guitarra de Portugal" no Teatro São Luiz. A partir desta data a sua carreira prossegue com grande sucesso atuando em casas como o Retiro da Severa, o Solar da Alegria ou o Café Mondego. Chega mesmo a ter a sua própria casa, o Solar do Marceneiro, no final da década de 1940, mas sendo um espírito irrequieto não consegue cingir-se a cantar diariamente nesse espaço.    
Como exemplo dos momentos mais evidentes da admiração e fama que adquiriu ao longo da sua longa carreira salientamos: a organização de uma festa artística, em 1933 no Júlio das Farturas do Parque Mayer; em 1936, o segundo lugar do título "Marialva", ganho num concurso do Retiro da Severa; a 10 de Maio de 1941 um outro espetáculo denominado "Festa Artística de Alfredo Marceneiro", desta feita no Solar da Alegria; ou, ainda, a consagração como "Rei do Fado", no Café Luso, a 3 de Janeiro de 1948.
Apesar do sucesso da sua carreira nunca saiu de Portugal para atuações e raramente deixou Lisboa, embora na década de 1930 tivesse integrado alguns espetáculos de grupos criados para efetuar tournées por Portugal, caso da "Troupe Guitarra de Portugal", com Ercília Costa, Rosa Costa, Alberto Costa, João Fernandes (guitarra) e Santos Moreira (viola); ou da "Troup Artística de Fados Armandinho", com Armandinho, Georgino Gonçalves, Cecília d’ Almeida, Filipe Pinto e José Porfírio.
Alfredo Marceneiro cantou também no Teatro, subindo ao palco do Coliseu dos Recreios, em 1930, com a Opereta "História do Fado", onde atuavam Beatriz Costa e Vasco Santana. As suas interpretações em palcos de teatros incluíram também o São Luiz, o Avenida, o Apolo, o Éden - Teatro, o Capitólio, o Politeama, o Maria Vitória, e outros.
Em 1939, com a conhecida cantadeira Berta Cardoso, grava atuações no Teatro Variedades e no Retiro do Colete Encarnado, que serão apresentadas no filme" Feitiço do Império", de António Lopes Ribeiro. O "Feitiço do Império" estreia nas salas de cinema em 1940, e tem apresentações até 1952. O filme foi protagonizado por Luís de Campos e Isabela Tovar, Francisco Ribeiro (Ribeirinho), António Silva e Madalena Sotto. Lamentavelmente, a película existente na Cinemateca Portuguesa apresenta-se bastante deteriorada.
As gravações discográficas da sua obra não são muitas, uma vez que não apreciava cantar senão nos locais que considerava próprios e com a presença do público. Assim, apesar de ter gravado o seu primeiro disco, para a Casa Cardoso, em 1930, com os temas "Remorso" e "Natal do Criminoso", passou logo depois a ser artista privativo da Valentim de Carvalho. Seguiram-se apenas quatro LP’s e três EP’s, o último, "Fabuloso Marceneiro", gravado aos 70 anos.                                                                      
O fadista também fez poucas aparições em programas de televisão. Em 1969, uma equipa técnica constituída por Henrique Mendes e Carlos do Carmo, como produtores, Luís Andrade, como realizador e José Maria Tudella, como operador de imagem, tem de se deslocar ao Bairro Alto para acompanhar Alfredo Marceneiro nas suas interpretações e poder assim realizar uma reportagem documental para a RTP. Dez anos mais tarde, em 1979, será pela intervenção do seu neto Vítor Duarte, que acederá a realizar um programa para a RTP, o qual foi exibido a 14 de Janeiro de 1980 e editado em DVD, pela Ovação, em 2007.
Apesar da sua fama e sucesso crescente mantém a profissão de marceneiro, até à década de 1930 nas oficinas de Diamantino Tojal e, posteriormente, nas Construções Navais do Arsenal do Alfeite, que depois passaram a ser administradas pela C.U.F.
Só em 1946 se dedica exclusivamente ao Fado como profissional, conservando no entanto em casa o banco de marceneiro e as ferramentas com que se entretinha a fazer pequenos trabalhos, um dos quais "A Casa da Mariquinhas", obra que merece especial relevo pelo cariz emblemático que assume para a própria História do Fado de Lisboa. Trata-se de uma construção em madeira, na escala de 1 por 10, em que, inspirado na letra de Silva Tavares, construiu/reconstruiu a casa evocada na descrição do poeta. Esta peça está atualmente na exposição permanente do Museu do Fado.
Alfredo Marceneiro considerava-se um estilista e nesta criação de estilos acabou por ser autor de composições que são hoje consideradas Fados tradicionais. A sua primeira composição foi a "Marcha do Alfredo Marceneiro", mas seguiram-se muitas outras como: "Fado Laranjeira", "Lembro-me de ti", "Fado Bailado", "Fado Bailarico", "Fado Balada", "Fado Cabaré", "Fado Cravo", "Fado CUF", "Fado Louco", "Mocita dos Caracóis", "Fado Pagem", "Fado Pierrot", "Bêbado Pintor" e "Fado Aida". Com a ajuda de Armando Augusto Freire (Armandinho), que lhe passa para pauta as suas criações, o fadista regista as suas músicas na Sociedade de Escritores e Autores Teatrais Portugueses.
O fadista foi pai de cinco filhos. Os primeiros dois: Rodrigo Duarte e Esmeraldo Duarte, resultaram de duas relações efémeras e os outros três: Carlos, Alfredo e Aida são fruto da sua união com Judite de Sousa Figueiredo com quem viveu até à data da sua morte, a 26 de Junho de 1982.
"Ti’ Alfredo" para os fadistas e amigos continua a ser considerado um dos fadistas maiores, seguido como um modelo na forma de dividir os versos cantados, não permitindo que as pausas musicais interrompam o sentido das orações. A sua figura característica, sempre de boina e lenço de seda ao pescoço, será recordada juntamente com o seu modo particular de interpretar, com o balancear de ombros e tronco e as mãos nos bolsos.                                                                                                                                                    
Alfredo Marceneiro reforma-se em 1963, realizando-se a 25 de Maio desse ano, no Teatro S. Luiz, a festa de título: A MADRUGADA DO FADO - Consagração e despedida do Grande Artista Alfredo Duarte Marceneiro. Na verdade esta não foi uma despedida, Alfredo Marceneiro continuou a cantar durante quase mais duas décadas.
Em 23 de Junho de 1980, numa cerimónia realizada no Teatro São Luiz, é-lhe entregue a "Medalha de Ouro de Mérito da Cidade de Lisboa", pelo Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Eng.º Krus Abecassis.                        

Homenagens póstumas:
- "Comenda da Ordem do Infante D. Henrique", atribuída a 10 de Junho de 1984 pelo Presidente da República General Ramalho Eanes;
- A Câmara Municipal de Lisboa dá o seu nome a uma rua do Bairro de Chelas;
- Em 1991 foi comemorado o centenário do nascimento do fadista e entre outros eventos foi lançado o duplo álbum "O melhor de Alfredo Marceneiro" (EMI-Valentim de Carvalho) e foi exibido na RTP o documentário "Alfredo Marceneiro é só Fado".
         

​Seleção de Fontes de Informação:

“Guitarra de Portugal”, 10 de Novembro 1926;
“Trovas de Portugal”, 4 de Fevereiro 1934;
“Guitarra de Portugal”, 20 de Julho 1935;
“Canção do Sul”, 16 de Setembro 1935;
“Canção do Sul”, 16 de Novembro 1943;
“Guitarra de Portugal”, 15 de Julho 1946;
“Ecos de Portugal”, 1 de Janeiro 1948;
“Voz de Portugal”, 1 Outubro 1957;
“Flama”, 12 de Outubro de 1962;
“Álbum da Canção”, 1 de Agosto 1963;
“Diário de Lisboa”, 20 de Março 1968;
“Rádio e Televisão”, Novembro 1969;
“Flama”, 26 de Abril de 1974;
“Diário de Notícias”, 27 de Junho de 1981;
“Correio da Manhã”, 28 de Junho de 1982;
“Mais”, 2 de Julho de 1982;
Machado, Vítor (1937), “Ídolos do Fado”, Tipografia Machado;
Duarte, Vítor (1995), “Recordar Alfredo Marceneiro”, Venda Nova, Sistema J;
Duarte, Vítor (2001), “Alfredo Marceneiro...Os Fados que ele cantou”, Lisboa, Clássica Editora.
DVD “3 Gerações de Fado”, Ovação, 2007.
www.alfredomarceneiro.com
http://alfredomarceneiro.blogs.sapo.pt
Informações fornecidas pelo neto do fadista Vítor Duarte


Última atualização: Novembro/2007


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