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Fado Alcântara

Negro ciúme
Letra:            Domingos Gonçalves da Costa
Música:         Raúl Ferrão

Repertório:     Fernanda Maria

 

 

 


Quando vieram dizer-me que fui traída
Senti-me só e vencida, chorei, confesso

 

E como louca fiquei para ali a um canto
Vertendo o amargo pranto que nunca esqueço

Pois ver a gente a derrocada dum sonho
Ao sopro vil e medonho duma traição

 

É sentir lume, ódio rancor, negro ciúme
E jamais acreditar numa afeição


Não há dor mais profunda mais triste
Que a da mulher trocada por outra mulher

 

É veneno, é ciúme que existe
P'la mulher desprezada por quem adora e quer

 

 

 

 

Onde outrora era dia risonho
Cai a fria noite negra e sem luar

 

É tão triste meu Deus, tão medonho
Que eu canto esta dor, co'a alma a chorar


Fui ter com ela e o que lhe disse nem sei
Sei apenas que chorei de raiva e dor
Pois nos seus olhos bailava a negrura enorme
Dum coração frio que dorme, sem ter amor


E uma praga lhe roguei em pleno rosto
Que Deus lhe desse um desgosto, igual ao meu
E hoje ao ver-me, essa mulher foge de mim
Meu amor voltou p'ra mim, e ela sofreu

Não há dor mais profunda mais triste
Que a da mulher trocada por outra mulher
É veneno, é ciúme que existe
P'la mulher desprezada por quem adora e quer

 

Onde outrora era dia risonho
Cai a fria noite negra e sem luar
É tão triste meu Deus, tão medonho
Que eu canto esta dor, co'a alma a chorar

Introdução

    C                        Dm                         G 7                     Cm

   Fm                         D 7                         A 7

Dó maior              Ré menor                  Sol 7                 Dó menor

Fá menor                  Ré 7                        Lá 7

Para fazer os acordes: Cada linha representa uma corda, sendo a linha da esquerda a sexta corda. A bolinha preta representa a primeira corda que deve ser tocada. As cordas marcadas com “x” não são tocadas.

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