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Fado Meia Noite

Escada Sem Corrimão
Letra:                David Mourão Ferreira

Música:             Filipe Pinto

Intérprete:          Camané


É uma escada em caracol
e que não tem corrimão  (bis)

Vai a caminho do sol
mas nunca passa do chão (bis)

 

 


Os degraus, quanto mais altos,
mais estragados estão  (bis)

Nem sustos nem sobressaltos
servem sequer de lição  (bis)

 

 

 

Quem tem medo não a sobe,
quem tem sonhos também não  (bis)

Há quem chegue a deitar fora
o lastro do coração  (bis)

 

 

 

Sobe-se numa corrida
corre-se perigos em vão (bis)

Adivinhaste: é a vida
a escada sem corrimão.  (bis)

Pequena biografia do intérprete:
                                                                                                                                                          Camané
Carlos Manuel Moutinho Paiva dos Santos adotou o nome artístico de Camané, diminutivo
que tinha desde a creche. Nasceu em Oeiras a 20 de Dezembro de 1966. Tem dois irmãos
mais novos, também eles intérpretes profissionais de fado: Hélder Moutinho e Pedro
Moutinho.
Na instrução escolar não chegou a completar o 9º ano, pelo que o pai, chefe de construção
naval, lhe arranjou um emprego no Arsenal do Alfeite, onde esteve dois anos, deixando
esse trabalho quando foi cumprir o serviço militar obrigatório.
Os primeiros contactos com o fado surgiram em sua casa, onde muito se apreciava este género musical. Durante a recuperação de uma doença na infância, Camané teve de permanecer em casa durante 20 dias e ouviu compulsivamente a coleção de discos dos pais, maioritariamente composta por discos de fado. Tomou assim contacto com todos os grandes intérpretes do género: Amália Rodrigues, Fernando Maurício, Lucília do Carmo, Maria Teresa de Noronha, Alfredo Marceneiro, Carlos Ramos, Hermínia Silva e Carlos do Carmo, entre outros.
Através destas audições assimilou de tal a forma característica de canto e os próprios fados que, passado pouco tempo, o seu pai trauteava a primeira fase musical de um fado tradicional e ele adivinhava-o porque os conhecia todos.
A sua primeira interpretação em público fê-la no restaurante Cesária, em Alcântara, por sua própria iniciativa em se dirigir aos músicos e pedir para cantar um fado de Fernando Maurício. Cantou, as pessoas acharam muita graça e aplaudiram muito e, a partir daí, aos fins de semana gostava de ir com os pais às coletividades que tinham fado, podendo assim continuar a cantar.
Camané participa em 1979 no concurso “Grande Noite do Fado” e sagra-se vencedor, facto que lhe permite gravar os seus primeiros discos, em formato 45 rpm. No ano seguinte, com cerca de 13 anos, grava o primeiro LP, um disco produzido pelo guitarrista António Chainho.
Nesta altura Camané está na mudança de voz e afasta-se do fado, mas regressa com 18 anos, pela mão de Alcino Frazão, que o leva para a casa "Fado Menor". Aproveitou o período de serviço militar, como escriturário na Direção de Armas de Artilharia, para atuar nas várias casas de fado, circuito em que se manteve com regularidade até à edição do seu segundo CD, em 1998.
Durante esse período apresenta-se em diversas casas típicas, passando por espaços como o já referido Fado Menor, ou o Faia, Adega Machado, Luso, Clube de Fado e Senhor Vinho, entre outros.
O percurso de Camané permitiu-lhe ouvir cantar os grandes vultos do universo do fado, caso de Marceneiro, e conviver com alguns deles, como Amália Rodrigues ou Carlos Conde. Este especto foi de grande importância para a sua aprendizagem, que complementou com os anos passados a cantar em casas de fado.
Fez as suas primeiras apresentações em programas televisivos, pela mão de Teresa Guilherme e Herman José e, mais tarde, recebe um convite para participar em alguns espetáculos de Filipe La Féria. As produções teatrais permitem-lhe ganhar uma maior popularidade e é também nessa altura que surge o convite da EMI para gravar o seu primeiro CD, Uma Noite de Fados, editado em 1995.
De facto uma mudança importante acontece na sua carreira com os convites de Filipe la Féria para os projetos "Grande Noite", "Maldita Cocaína" e "Cabaret". Para além da notoriedade resultante da divulgação televisiva, Camané tem a hipótese de cantar num palco, e ganhar mais segurança, porque até essa altura, estava habituado a cantar em casas de fado e para um público de apreciadores muito mais reduzido.
É durante a gravação do espetáculo "Maldita Cocaína" que surge o convite para gravar o seu primeiro CD para a editora EMI. O registo "Uma Noite de Fados" é gravado ao vivo, durante quatro noites consecutivas, no Palácio das Alcáçovas, recriando o ambiente de uma verdadeira casa de fado. No fundo procurando reconstituir em disco aquilo que foi o seu percurso de fadista entre os 18 e os 27 anos.
A edição de "Uma Noite de Fados", elogiada pela crítica especializada, elege Camané como a voz mais representativa da nova geração do fado. E o seu trabalho discográfico seguinte – “Na Linha da Vida” (1998), confirma as expectativas que "Uma Noite de Fados" provocara, e consagra-o em definitivo como um dos intérpretes mais impressionantes do fado.
Desde essa altura as suas atuações alargam-se aos grandes palcos, efetuando diversos espetáculos em Portugal e no estrangeiro, como as participações, logo em 1998, nos festivais “Tombées de La Nuit”, em Rennes e “Les Méditerranées à l'Européen” em Paris. Progressivamente, Camané abandona as atuações profissionais nas casas de fado.
O disco “Esta Coisa da Alma” (2000), tal como os anteriores, teve produção de José Mário Branco, e foi editado simultaneamente em Portugal, na Bélgica e na Holanda. Para além da apresentação do disco de norte a sul de Portugal, Camané realizou, também, digressões na Bélgica e na Holanda, para além de concertos em Espanha, Suíça, Alemanha e França.
Em 2001 Camané é distinguido com os prémios Globo de Ouro da SIC de “Melhor Intérprete Individual”; Prémio Bordalo para “Melhor Intérprete de Música Ligeira”, atribuído pela Casa da Imprensa; e o Prémio Blitz/Clix para “Melhor Voz Masculina Nacional”.
No final do ano lança o seu quarto CD – “Pelo Dia Dentro”, novamente com produção de José Mário Branco, e participação do mesmo trio de músicos do seu anterior álbum: José Manuel Neto (guitarra portuguesa), Carlos Manuel Proença (Viola) e Carlos Bica (contrabaixo).
O seu primeiro registo discográfico ao vivo, de título “Como Sempre… Como Dantes” (2003) é um CD duplo que obteve o galardão de “Disco de Ouro” e dá o mote para a realização de inúmeros espetáculos no ano de 2004, com início no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, e posteriormente passando por cidades como Famalicão, Coimbra, Évora, Porto e Lisboa.
Em 2004 integra o projeto Humanos, com David Fonseca e Manuela Azevedo, interpretando canções inéditas de António Variações o que projetou a sua imagem a nível nacional para um público mais alargado. Para além da edição em CD, são gravados os espetáculos ao vivo realizados nos Coliseus de Lisboa e do Porto, em 2005, e editados em DVD.
Considerando-se sempre um fadista, Camané aprecia integrar na sua carreira alguns espetáculos diferentes, realçando que a sua forma de cantar algo diferente vem precisamente da carga emotiva e interpretativa que lhe dá o fado. Neste âmbito integra-se, também, o espetáculo “Outras Canções” (Teatro São Luiz), onde Camané interpretou canções de referência da música portuguesa e brasileira.
A Fundação Amália Rodrigues atribuiu-lhe o prémio de “Melhor Intérprete Masculino” na sua primeira Gala, em 2005.
No ano seguinte, com base nos concertos realizados no Teatro São Luiz, na digressão do espetáculo “Como Sempre… Como Dantes”, é lançado no mercado o DVD “Camané ao Vivo no S. Luiz”.
Em 2006 Camané realizou com Carlos do Carmo um grande concerto de encerramento das Festas de Lisboa, com um palco instalado na Torre de Belém. Este espetáculo teve uma audiência de 20 mil pessoas.
O fadista participou, em 2007, numa película cinematográfica consagrada ao fado como género musical, onde interpreta dois temas. Da autoria do premiado realizador espanhol Carlos Saura, o filme "Fados" teve uma circulação a nível mundial que certamente contribui para uma maior popularidade de Camané junto de públicos mais vastos.
Em Maio de 2008 Camané apresentou o seu novo disco de originais “Sempre de Mim”, com um concerto no Coliseu dos Recreios. “Insistindo na divulgação de um repertório centrado no seu lado Tradicional, sem deixar de arriscar ao utilizar novas linguagens poéticas e musicais, os novos fados refletem duas vertentes, uma de novidade temas inéditos de Alain Oulman, poemas de Luís de Macedo nunca antes musicados, um “fado” de Sérgio Godinho ou uma letra de Jacinto Luas Pires num fado tradicional outra pelas escolhas que já deram bons frutos poemas de Fernando Pessoa e Pedro Homem de Mello, a irresistível métrica de Manuela de Freitas e as inconfundíveis melodias de José Mário Branco” (cf. www.vachier.pt).
Atualmente Camané mantém uma agenda de espetáculos muito ativa que abarca digressões de norte a sul de Portugal e um pouco por todo o mundo, sendo um nome sempre presente entre os consagrados do universo fadista.

Seleção de Fontes de Informação:

"Pública", 14 de Fevereiro de 2000;
"Expresso", 16 de Maio de 2000;
"Visão", 15 de Novembro de 2001;
"Focus", 3 de Dezembro de 2003;
"DNA", 10 de Setembro de 2004.
Baptista-Bastos (1999), "Fado Falado", Col. "Um Século de Fado", Lisboa, Ediclube;
Halpern, Manuel (2004), "O Futuro da Saudade", Lisboa, Dom Quixote;
www.camane.em.pt/
www.vachier.pt


Última atualização: Abril/2009

​Pequena biografia do poeta:

                                                                                                                                        David Mourão Ferreira
Em 24 de Fevereiro de 1927, nasce em Lisboa, David de Jesus Mourão-Ferreira. 

Filho primogénito de David José da Silva Ferreira e de Teresa de Jesus

Mourão-Ferreira, viu em 1929 nascer o seu irmão, Jaime Alberto. Da cumplicidade

e amizade que unem os dois irmãos, nascem objetos de brincadeira reveladores

de um gosto literário particularmente vincado. Ambos “editam” pequenos jornais

ilustrados por Jaime Alberto.
Prosseguindo os estudos no Colégio Moderno e sob a influência do diretor do

Colégio, Dr. João Soares e do docente Dr. Teófilo de Oliveira Júnior, David

Mourão-Ferreira estreia-se com a publicação do artigo “Peralta e Sécias”, em

leitura no jornal de estudantes “Gente Moça”. (cfr. José Martins Garcia in “David Mourão-Ferreira, A Obra e o Homem”, 1980, p. 21).
Retomando Martins Garcia, é também na década de 40 que David Mourão-Ferreira se cruza com a moderna literatura portuguesa, casos de Fernando Pessoa e José Régio, (cf. pp. 21). Em 1945 assinala-se a publicação, na revista “Seara Nova”, dos seus primeiros poemas. Inscrito no curso de Filologia Românica, da Faculdade de Letras de Lisboa, David Mourão-Ferreira prossegue o seu trabalho de escrita publicando, em 1946, novos textos de poesia.
Dividido, mas fortemente empenhado, entre a escrita - poesia, recensões e ensaios, a atividade editorial e teatral, e os contactos com diversas personalidades literárias, David Mourão-Ferreira edita em 1950 “A Secreta Viagem”, o seu primeiro volume de poesia.
Na década de 50, e após a conclusão da licenciatura em Filologia Românica com a apresentação da tese “Três Coordenadas na Poesia de Sá de Miranda”, o escritor casa-se com Maria Eulália Barbosa de Carvalho e, por intermédio do seu grande amigo e cunhado Rui Valentim de Carvalho, conhece Amália Rodrigues. Este encontro viria a alterar de modo profundo a sua relação com o fado, facto esse também decisivo na sua escrita: “Mas que surdo e raivoso burburinho, nas hostes literatas e policiastes, quando comecei a escrever versos para Amália cantar!” (cfr. David Mourão-Ferreira, “Um livro de e sobre Amália”, in “Ócios do Ofício”, 1989, p. 35). Neste contexto, surgem as primeiras letras de fados para a interpretação de Amália; “Primavera” (1953), “Libertação” (1955) e as versões portuguesas “Sempre e Sempre Amor” (1953), “Neblina” (1954) e “Quando a Noite Vem” (1954). (cfr. Joana Morais Varela, “David à Guitarra e à Viola” in “Primavera”, 2007, p. 71)
Será determinante o contributo do compositor Alain Oulman para que a poesia erudita e contemporânea figure no repertório de Amália Rodrigues. A poesia de David Mourão-Ferreira, Pedro Homem de Mello, Luís de Macedo, José Régio, Alexandre O´Neill, Manuel Alegre e até de Luís de Camões, musicada por Alain Oulman, figurará em álbuns da fadista como “Busto” (1962), “Fado Português” (1965), e “Com que Voz” (1970), alterando em absoluto o rumo traçado pela tradição fadista.
Dando continuidade à colaboração nas mais diversas edições literárias e jornalísticas, David Mourão-Ferreira inscreve-se em definitivo no panorama cultural português. Assume-se como poeta, participando de forma ativa na vida literária portuguesa, com intervenções críticas mais ou menos polémicas, bem como no estudo e divulgação de várias gerações de poetas, através da regência das cadeiras de Teoria da Literatura e Literatura Portuguesa.
É também neste período, a meados da década de 60, que David Mourão-Ferreira realiza e apresenta, na Emissora Nacional, o programa “Música e Poesia”. Todavia, e face à sua oposição quanto ao encerramento da Sociedade Portuguesa de Escritores, o poeta é afastado da Emissora Nacional e da Radiotelevisão, onde também nesse mesmo ano apresentara o programa “Hospital das Letras”.
Em 1966 acontece o segundo casamento com Maria do Pilar de Jesus Barata.
A subscrição do texto de apresentação da “Antologia da Poesia Portuguesa Erótica e Satírica”, organizada por Natália Correia e do prefácio da tradução do livro “A Filosofia da Alcova”, do Marquês de Sade, tornam David Mourão-Ferreira alvo de uma campanha de difamação e de um processo judicial. Não obstante, surgem as primeiras letras destinadas a outros fadistas e cantores, tais como Simone de Oliveira, Francisco Pessoa, Mercês da Cunha Rego, Dário de Barros, Luís Cília, entre outros. (cfr. Joana Morais Varela, “David Mourão-Ferreira, Poemas Musicados” in “Primavera”, 2007, pp. 111-118)
Em 1967, no volume “Arte de Amar”, David Mourão-Ferreira reúne os seus primeiros cinco livros de poesia e organiza o volume “Itinerário Paralelo”, com textos inéditos de Sebastião da Gama. Retoma o jornalismo com a rubrica “Poesia para Todos”, no “Diário de Lisboa”, ao que se segue, meses mais tarde, o regressa à televisão através do programa “Imagens da Poesia Europeia”.
Nos primórdios da década de 70, David Mourão-Ferreira regressa à Faculdade de Letras de Lisboa para lecionar Teoria da Literatura e Literatura Francesa, atividade que complementa com a escrita e as inúmeras viagens que realiza no âmbito de apresentações e comunicações em colóquios, conferências e congressos, dando destaque à sua participação, em 1973, na reunião do Comité Exécutif da Association Internationale des Critiques Littéraires, realizada em Moscovo. Em 1974, David Mourão-Ferreira torna-se sócio efetivo da Academia das Ciências de Lisboa.
Passa pela imprensa escrita, casos de “A Capital” e “O Dia”, e em 1976, David Mourão-Ferreira rende-se em definitivo à política, assumindo o cargo de Secretário de Estado da Cultura no VI Governo Provisório (1976) e com Mário Soares, no que será o I e IV Governo Constitucional (1976,1977,1979). (cfr. José Martins Garcia in “David Mourão-Ferreira, A Obra e o Homem”, 1980, p. 38 a 39). Na esfera da Secretaria de Estado da Cultura, David Mourão-Ferreira teve um louvável esforço na divulgação da cultura e língua portuguesa, para além da celebração de Acordos culturais com países como o Brasil. À sua figura se deve também a criação da Companhia Nacional de Bailado.
Nunca declinando a escrita e a publicação, David Mourão-Ferreira regressará por uma última vez à televisão em “O Dom de Contar”.
Em 1981, David Mourão-Ferreira é convidado para diretor do Serviço de Bibliotecas Itinerantes e Fixas da Fundação Calouste Gulbenkian onde também dirige a Revista “Colóquio/Letras”.
Com uma missão cultural cada vez mais enraizada, David Mourão-Ferreira é eleito vice-presidente da Association Internationale des Critiques Littéraires (1984-1992) e presidente da Associação Portuguesa de Escritores onde se mantêm até 1986.
Aos 59 anos de idade publica o primeiro romance, “Um Amor Feliz”, vencedor de inúmeros prémios.
Em 1990 David Mourão-Ferreira é distinguido como Professor Catedrático e no ano seguinte assume a presidência do Pen Club Português.
Em 1995, David Mourão-Ferreira, grava em voz própria, o CD “Um Monumento de Palavras”, do qual consta uma seleção de poemas de sua autoria. Este registo será publicado no ano seguinte, altura em que o Serviço de Bibliotecas e Apoio à Leitura da Fundação Calouste Gulbenkian lhe presta uma homenagem através da publicação de um número especial intitulado “David Mourão-Ferreira”.
Excecional na sua missão cultural, David Mourão-Ferreira, virá a falecer em 16 de Junho de 1996 na cidade de Lisboa. Nos anos que se seguiram elevam-se as homenagens e condecorações póstumas a uma das mais centrais e expressivas figuras da sociedade portuguesa.
Referência fundamental no repertório de Amália Rodrigues, David Mourão-Ferreira foi também um verdadeiro apreciador do género. Em Maio de 2007 inaugura-se no Museu do Fado, uma exposição temporária intitulada “Primavera, David Mourão Ferreira e o Fado”.
David Mourão-Ferreira foi por diversas vezes laureado com distinções de relevo literário e cultural.
Prémios e condecorações:
1954 Prémio de poesia Delfim Guimarães ao seu livro “Tempestade de Verão”.
1960 Academia das Ciências de Lisboa atribui a David Mourão-Ferreira o Prémio Ricardo Malheiros pela publicação “Gaivotas em Terra”.
1965 Prémio de Teatro da Casa da Imprensa, pela peça de teatro “O Irmão”.
1972 Prémio Nacional de Poesia da Secretaria de Estado da Informação e Turismo atribuído ao livro de poesia “Cancioneiro de Natal”.
1973 Grau de Chevalier de L´Ordre des Arts et des Lettres (França).
1976 Grã-Cruz da Ordem de Rio Branco (Brasil).
1980 Prémio da Crítica da Association Internationale des Critiques Littéraire pelo livro “As Quatro Estações” (2ª edição).
1986 Prémio de Narrativa do Pen Clube Português; Prémio D. Dinis da Fundação da Casa de Mateus e o Prémio de Ficção Município de Lisboa, pelo romance “Um Amor Feliz”.
1988 Grande Prémio Inasset de Poesia atribuído a “No Veio de Cristal”.
Prémio Jacinto Prado Coelho atribuído a “Nos Passos de Pessoa”.
1987 Grande Prémio de Romance da Associação Portuguesa de Escritores. No Brasil recebe a Medalha Oskar Nobiling atribuída pela Academia Brasileira de Letras.
1996 David Mourão-Ferreira é homenageado por todo o país.
Recebe a Grã-Cruz de Santiago de Espada.
Condecorado pela Câmara Municipal de Cascais com o título de Cidadão Honorário.
Medalha de Ouro da Câmara Municipal de Oeiras.

 

 

 

 

Seleção de fontes de informação:

AAVV, (1996), “David Mourão-Ferreira”, Boletim do Serviço de Bibliotecas e Apoio à Leitura, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian.
AAVV, (2007), “Primavera, David Mourão-Ferreira e o Fado”, catálogo de exposição, Lisboa, EGEAC EM / Museu do Fado.
Garcia, José Martins (1980), “David Mourão-Ferreira, A Obra e o Homem”, Col. “A Obra e o Homem”, Lisboa, Arcádia.
http://cvc.instituto-camoes.pt/figuras/dmferreira.html

Última atualização: Janeiro de 2010

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