

Fados Tradicionais


Fado Alexandrino Antigo
Biografia



D A7 B7 Em Ré maior Lá 7 Si 7 Mi menor
introdução






Ser Fadista
Letra: Júlio Vieitas
Música: Armando Freire (Armandinho)
Intérprete: Júlio Vieitas
Eu zanguei-me com ela, e após ter-me exaltado,
Desci o Bairro Alto à baixa da cidade,
P´ra esquecer essa noite, inspirei-me no Fado,
E triste percorri, os bairros da saudade! (bis)
Passei à Mouraria e ouvi grande algazarra,
Dum conjunto boémio, ali ao Bem Formoso!
Mas, um que eu conheci, trinava uma guitarra,
E pediu que eu cantasse, um fado rigoroso! (bis)
Cantei com devoção, eu tinha a alma em chama,
Onde a voz da razão, às vezes se desgarra!
Subimos ao Castelo, até à velha Alfama,
Onde o Fado é Rei e a Rainha a guitarra! (bis)
Numa velha taberna, à Rua da Regueira,
Cantou-se o Mouraria, em franca desgarrada,
E nesta vibração, passou-se a noite inteira,
Quando de lá saí, era já madrugada! (bis)
Subi o Bairro Alto, e ela com ar trocista,
Ainda esperava por mim, de quarto iluminado...!
Então compreendi, que para ser fadista,
É preciso sofrer, amar e ser amado! (bis)
Intérprete: Júlio Vieitas
Título: Ser Fadista
Autor da Letra: Júlio Vieitas
Autor da Música: Armando Freire
(Armandinho)
Guitarra Portuguesa: António Parreira e
Armandino Maia
Viola de Fado: José Maria de Carvalho
Viola-baixo: Francisco Gonçalves
Data da 1ª edição: 1980
Editora: "Riso e Ritmo"
Ref. RR LP 21 31








Nota: A versão cantada deste Fado está na tonalidade Ré. A versão Karaoke está em Ré. Os acordes apresentados são na tonalidade Ré.