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Fado Carriche

Guarda-me a Vida na Mão
Letra:             Jorge Fernando
Música:          Raúl Ferrão
Intérprete:      Ana Moura
 

 ​

Guarda-me a vida na mão 
Guarda-me os olhos nos teus 

Dentro desta solidão 
Nem há presença de Deus   (bis)

Como a queda dum sorriso 
P’lo canto triste da boca 

Neste vazio impreciso 
Só a loucura me toca   (bis)

Esperei por ti todas as horas 
Frágil sombra olhando o cais 

Mas mais triste que as demoras 
É saber que não vens mais   (bis)

Intérprete:    Ana Moura

Título:          Guarda-me a Vida na Mão

 

Autor da Letra:       Jorge Fernando
Autor da Música:   Raúl Ferrão

Guitarra Portuguesa:    Mário Pacheco

Viola de Fado:              Jorge Fernando

Viola-baixo:                  Filipe Larsen

 

Data da 1ª edição:  2003

Editora: "Universal"

Ref. Mercury 067 923 - 2

Fado Carriche
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Fado Carriche

Composto por Raúl Ferrão (1890) - 1953)

Pequena biografia do autor:

                                                                                                                                           Raúl Ferrão
Ninguém diria, mas o compositor de algumas das mais populares e conhecidas

canções, fados e marchas de Lisboa era... militar de carreira!
Raúl Ferrão escreveu música para mais de uma centena de peças de teatro e

revistas e ainda para alguns dos mais aclamados filmes portugueses.
A ele se devem êxitos como Cochicho, As Camélias, Burrié, Velha Tendinha,

Rosa Enjeitada, Ribatejo, e ainda canções para os filmes A Canção de Lisboa,

Maria  Papoila, A Aldeia da Roupa Branca e A Varanda dos Rouxinóis; e

escreveu ainda música para operetas como A Invasão, Ribatejo, Nazaré,

Colete Encarnado ou Senhora da Atalaia.
Em 1907, com 17 anos de idade, ingressou na carreira militar. Foi professor da

Escola de Guerra em 1917 e 1918, depois de ter cumprido comissões de serviço em África durante a I Guerra Mundial.
Ferrão, formado em engenharia química, começou a compor durante os anos vinte e chegou a ser
representante da antecessora da Sociedade Portuguesa de Autores, a Sociedade de Escritores e Compositores Teatrais, em congressos internacionais de direitos de autor.
Extraordinariamente produtivo como compositor (só na década de quarenta escreveu música para quase
quarenta revistas!), as suas criações atravessaram gerações, e basta recordarmos duas das mais importantes: Lisboa Não Sejas Francesa, originalmente composta para a opereta A Invasão, e o eterno Coimbra, que, contudo, tem uma história curiosa.
De facto, a melodia de Coimbra existia desde 1939 sem que Ferrão conseguisse que lha aceitassem numa peça. A canção foi ficando na gaveta até que, finalmente, apareceu em 1947 no filme Capas Negras, onde foi criada por Alberto Ribeiro, ironicamente, sem grande sucesso. Só três anos mais tarde, quando Amália a interpreta numa digressão internacional, a canção se tornaria popular em todo o mundo, ficando conhecida no estrangeiro como Avríl au Portugal ou Apríl in Portugal... Ferrão ainda assistiu ao triunfo desta "canção enjeitada" antes de falecer em 1953. O realizador e produtor televisivo Ruy Ferrão, seu filho, encarregou-se de manter viva a sua memória.

Fonte de informação:
 

http://www.portaldofado.net/content/view/2334/327/

Última actualização: Fevereiro/2011

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Outras versões do mesmo Fado

Dança de Mágoas
00:00 / 04:13

Guitarra:   Luís Guerreiro

Viola:        Daniel Pinto

Baixo:       André Gato

Intérprete: Mísia

Letra: Fernando Pessoa

Escrevi Teu Nome no Vento
00:00 / 03:14

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Letra: Gabriel de Oliveira

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