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Fado Zé António 4ª
Fado Zé António 4ª
00:00 / 02:44
Edited Image 2013-3-23-0:59:22

A Vida é Uma Tacada
Letra:                Gabriel de Oliveira
Música:             José António Sabrosa
Intérprete:         Gabino Ferreira

A vida lembra um bilhar
Num jogo incerto e mofino
A sorte, a bola a girar
No taco, a mão do destino   (bis) 

 



Vi jogar uma partida

E fiquei a meditar
É um jogo a nossa vida

A vida lembra um bilhar   (bis)

 



P’ra quem presuma saber

O bilhar serve de ensino
Muito se pode aprender

Num jogo incerto e mofino   (bis)

 



Entre todas as cautelas

Dá-se giz p’ra não falhar
O azar, são as tabelas

A sorte, a bola a girar   (bis)

 



A vida é dar a tacada

Carambolar e ser fino
A morte, a bola tapada

O taco a mão do destino   (bis)

Intérprete:    Gabino Ferreira

Título:          A Vida é Uma Tacada

 

Autor da Letra:       Gabriel de Oliveira
Autor da Música:    José António Sabrosa

 

Guitarra Portuguesa:    António Parreira e

                                     José Luís Nobre Costa

Viola de Fado:              Francisco Gonçalves

Viola-baixo:                  Raul Silva

 

Data da 1ª edição:  1981

Editora: "Movieplay"

Ref. MOV 9 - 111

Fado José António 4ª

Composto pelo guitarrista José António Guimarães Serôdio (Conde de Sabrosa). Foi casado com Maria Teresa de Noronha. Deste Fado existem duas versões: uma em quadras, outra em sextilhas.

Conde de Sabrosa é um título nobiliárquico, criado por El-Rei D. Carlos I de Portugal, por Decreto de 15 de Novembro de 1900, em favor de José Gonçalves Guimarães Serôdio.

Titulares:

  1. José Gonçalves Guimarães Serôdio, 1.º Conde de Sabrosa.

Após a Implantação da República Portuguesa, e com o fim do sistema nobiliárquico, usaram o título:

  1. João Davidson Guimarães Serôdio, 2.º Conde de Sabrosa;

  2. José António Barbosa Guimarães Serôdio, 3.º Conde de Sabrosa;

  3. Martim Guimarães Serôdio Ricciardi, 4.º Conde de Sabrosa.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Conde_de_Sabrosa

Pequena biografia do autor:

                                                                                                                                                 José António Sabrosa

José António Barbosa Guimarães Serôdio, de seu nome de registo, nasceu em 1915 no

seio de uma família aristocrata.                                                                                                                                            

Sobre a composição de José António Sabrosa, Nuno Siqueira, que também é poeta e

guitarrista, afirmou que o músico "conseguia fazer uma mistura de tons maiores e tons

menores, e de harmonias, com um resultado lindíssimo".​

José António Sabrosa "é um nome muito relevante na composição musical do fado,

perfeitamente amador, acho mesmo que nunca ganhou um centavo com o fado, mas

notável", salientou Nuno Siqueira,

José António Barbosa Guimarães Serôdio, de seu nome de registo, ficou conhecido como

José António Sabrosa, por ter sido o 3.º conde de Sabrosa, um título criado em 1900,

pelo rei D. Carlos.
 

É autor de vários Fados, entre eles, Fado José António em quadras, Fado José António em sextilhas, Fado Velho, 

Fado da Defesa, Fado Tia Dolores, Fado Sabrosa, Fado da Portagem, entre outros...
 

José António Sabrosa casou com Maria Teresa de Noronha em 1947, em Lisboa, e

morreu em 1987, na sua residência em S. Pedro de Penaferrim, em Sintra. Várias das

suas melodias continuam hoje a ser gravadas por diferentes fadistas e guitarristas.

 

 

Fonte de informação:

http://www.portaldofado.net/content/view/4188/379/lang,pt/

jose antonio sabrosa.jpg

Outras versões do mesmo Fado

Ai Esta Pena de Mim
00:00 / 03:01

Intérprete: Amália Rodrigues

Letra: Amália Rodrigues

Muito Embora o Querer Bem
00:00 / 02:58

Intérprete: Elisabete Costa

Letra: Artur Ribeiro

Ter Sido Amor
00:00 / 02:43

Intérprete: Maria do Rosário Bettencourt

Letra: David Mourão Ferreira

Pequena biografia do intérprete:

                                                                                                                                                     Gabino Ferreira

De seu nome completo Manuel Gabino Ferreira da Silva, desde cedo que o universo do

Fado acompanhou Gabino. Começou novo a ouvir o Fado na rádio e incentivado pelo pai

inicia-se a cantá-lo em festas de beneficência, nos arredores da cidade do Porto, em

1936 como amador. Mais tarde, e graças ao seu jeito fadista, passa a frequentar o "Café

Portugal" e o "Café Academia", auferindo o seu primeiro cachet. Neste período tornou-se

conhecido no meio como o "Miúdo do Bonfim". Em 1938 actuou no "Café Portugal", da

Rua de Trás, a "Catedral do Fado" portuense e, sucessivamente, no "Café Mundial" na

Rua da Madeira e no "Café Academia" da Avenida dos Aliados.

Em 1942 vem para Lisboa onde completa os 20 anos de idade e logo nessa mesma noite

actua na "Esplanada Luso", do ex "Retiro da Severa" onde interpreta "Cabelo Branco",

acompanhado por Jaime Santos e Miguel Ramos. (cf. Radamanto, in "Guitarra de

Portugal", 15 Junho de 1945). Não regressou ao Porto, como estava previsto, o empresário Lopes Ferreira ("Café Luso") pediu-lhe para ficar e apresentar-se no seu elenco de fadistas.

Em 1945, e após ter cumprido o serviço militar, actuava no "Retiro dos Marialvas" acompanhado por José Nunes (guitarra) e Miguel Ramos (viola). Retorna ao "Luso" de onde volta a sair para ingressar na casa típica "Adega Machado".

O seu repertório é composto por grandes nomes do Porto como sejam Manuel Mendes, Alberto Ferrador e José Maria da Silva, havendo também referências e numa linha mais tardia a poetas como Linhares Barbosa, Francisco Radamanto, "Britinho", e Carlos Conde.

Inaugura o restaurante típico "A Severa" como gerente artístico actividade que concilia com a actividade profissional na Companhia dos Telefones onde trabalhou durante 37 anos. Mais tarde retira-se da vida artística ainda que precocemente.

Durante a sua permanência em Lisboa, nunca esqueceu as suas raízes e regressou, sempre que possível, à terra natal para espectáculos noutras casas, teatros e esplanadas.

Gabino Ferreira actuou em directo na Emissora Nacional, na Rádio Peninsular e na Rádio Graça e foi agraciado pela Emissora Nacional com uma Menção Honrosa.

Do seu vasto repertório destacamos alguns êxitos: "Lenda da Amendoeira", e "O Fado está doente" de Carlos Conde, o eterno "Cabelo Branco" de Manuel J. Nogueira, para além de outros poemas de conterrâneos seus.

Em 1979 foi convidado a gravar para a etiqueta "Riso e Ritmo" um LP intitulado "Fado da Velha Guarda" juntamente com Júlio Vieitas, Manuel Calixto, José Coelho, Frutuoso França. Este é um dos 3 registos discográficos da carreira de Gabino Ferreira.

Figura incontornável da história do fado, Gabino Ferreira faleceu em Novembro de 2011.

 

Fonte de informação:

"Canção do Sul", 16 Julho 1943

"Canção do Sul", 01 Março 1944

"Canção do Sul", 01 Outubro 1944

"Guitarras de Portugal", 15 Junho 1945

"Guitarras de Portugal", 01 de Setembro 1945

"Guitarras de Portugal", 15 Novembro 1945

"Canção do Sul", 16 Novembro 1945

"Guitarras de Portugal", 25 Dezembro 1945

Baptista-Bastos (1999), "Fado Falado", Col. "Um Século de Fado", Lisboa, Ediclube;

Museu do Fado - Entrevista realizada em 27 Setembro de 2006.

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Passos na Rua
00:00 / 02:25

Intérprete: Fernando Maurício

Letra: C. Manuel

Olhos de Minha Mãe
00:00 / 03:10

Guitarra:   Álvaro Martins

Viola:        António Proença

Intérprete: Fernando Gomes

Letra: José Guimarães

Se Ser Fadista É Pecado
00:00 / 02:58

Intérprete: José Pracana

Letra: Popular

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