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Fado Alexandrino do Armandinho

Contemplo o Que Não Vejo

Letra:           Fernando Pessoa
Música:       Armando Freire (Armandinho)
Intérprete:   Maria do Rosário Bettencourt

 ​​

Contemplo o que não vejo,

é tarde, é quase escuro,
E quanto em mim desejo,

está parado ante o muro...!

 

Por cima o céu é grande,

sinto árvores além;
Embora o vento abrande,

há folhas em vaivém...!



Tudo é do outro lado,

no que há e no que penso,
Nem há ramo agitado,

que o céu não seja imenso...!

 

Confunde-se o que existe,

com o que durmo e sou.
Não sinto, não sou triste,

mas triste é o que estou...!

Intérprete: Maria do Rosário Bettencourt
Título:       Contemplo o Que Não Vejo

 

Autor da Letra:  Fernando Pessoa
Autor da Música: Armando Freire  (Armandinho)

 

Guitarra Portuguesa:      Raúl Nery e

                                       António Chainho
Viola de Fado:                Joaquim do Vale
Viola-baixo:                    Joel Pina


 

Data da 1ª edição:  1970

Editora: "Alvorada"

Ref. EP 60 1214

Fado Alexandrino do Armandinho


Fado em modo maior, que como todos os fados Alexandrinos, assim chamados em homenagem ao poeta francês Alexandre Berné, tem como característica ser cantado com versos em quadras de 12 sílabas, e com a particularidade do cantador se antecipar ligeiramente à música! Os fados Alexandrinos, são considerados fados da 1ª geração ou, como diz o "expert" na matéria Dr. Nuno de Siqueira, da 1ª geração e 1/2...!

É um transporte de Variações em LÁ para Guitarra portuguesa, da autoria do saudoso guitarrista Armando Augusto Salgado Freire, que ficou popularizado como Armandinho; daí, o nome deste fado.

                                                                                                                     

                                                                                                                                               

Pequena biografia do autor:                                                          
                                                                                                                                                Armandinho

 

Armando Augusto Salgado Freire, nasceu em Lisboa em 1891, no Pátio dos

Quintalinhos, ali às Escolas Gerais, bem junto do Bairro de Alfama, tendo vivido

bem de perto os anos da grande popularização do Fado. Faleceu também em Lisboa,

em 1947.Desde criança, que se dedicou à Guitarra Portuguesa e, com apenas       

14 anos, estreou-se numa casa típica na Madragoa, tendo sido discípulo de Petrolino,

alcunha pela qual ficou conhecido o guitarrista setubalense Luís Carlos Silva

( 1859 - 1933 ).
Em termos de executantes da guitarra foi de estilo individual e de trinado perfeito,

tendo sido grande influenciador do estilo outros grandes mestres como Raúl Nery,

José Nunes e Jaime Santos.
Armandinho, deixou um imensa obra de Fados Tradicionais: Alexandrino Antigo, do Armandinho ( exemplo

em apreço ), do Estoril, do Penim, e Novo; Alice, da Adiça, de S . Romão, de S. Miguel, de Sintra, Fernandinha, Fontalvo, Formosa, Maggiogly, Manganine, Mayer, entre outros!
Destas lindas melodias, nasceram das mãos dos grandes mestres da Guitarra Portuguesa, dezenas de outros fados e variações.
Realizou várias digressões, nomeadamente aos Açores, Madeira, Angola, Moçambique, Brasil e Argentina.
Foi enorme a sua contribuição ao Fado e à Guitarra Portuguesa, de tal forma que apesar de tardiamente

(1999 ), a Câmara Municipal de Lisboa, atribuiu o seu nome, à Via 2 à Rua do Vale Formoso de Cima, na Zona Oriental da Cidade, o seguinte topónimo: Rua Armandinho, Guitarrista.

                                                                                                                  
Com o pai aprende a tocar bandolim mas, aos dez anos, começa a interessar-se pela guitarra portuguesa e quatro anos depois, em 1905 faz a sua primeira actuação em público, no Teatro das Trinas, iniciando desta
forma a sua carreira como instrumentista, profissão onde ficará conhecido pelo nome de Armandinho.
A sua carreira é impulsionada quando, em 1914, conhece o mais famoso guitarrista da época - Luís Carlos da
Silva, conhecido por Luís Petrolino, e se torna seu discípulo. Ainda assim, manterá diversas profissões seja
como meio-oficial de sapateiro, moço de bordo, operário da Companhia Nacional de Fósforos, servente do
Casão Militar ou fiscal do Mercado da Ribeira.
Armandinho, apresentou-se pela primeira vez em público em 1905, com apenas 14 anos, no velho Teatro das
Trinas, na Madragoa. Mas a sua estreia como guitarrista profissional tem lugar no Olímpia Club, situado na
Rua dos Condes, acompanhado à viola por João da Mata Gonçalves.
Em 1925 acompanha cantadores e cantadeiras no Solar da Alegria, local de culto dos amantes do Fado que,
amiúde, ali se deslocam para se deliciarem com as "improvisações" de Armandinho ou para ouvi-lo
interpretar as composições do seu Mestre, Luís Petrolino.
Em 1926 faz a primeira gravação em Portugal em microfone de bobine eléctrica móvel. Grava seis
composições, acompanhado na viola por Georgino de Sousa, para a His Master’s Voice, que em Portugal é
financiada e vendida pela Valentim de Carvalho.
Dois anos depois, em 1928, também acompanhado por Georgino de Sousa, Armandinho grava em duas
sessões no Teatro S. Luís, um conjunto de Fados, variações em tons diferentes uma marcha, mais uma vez
editados no formato de 78 rpm. Estas faixas serão reeditadas em CD pela editora Heritage, em 1994.
Armandinho foi dos primeiros a realizar digressões artísticas fora do continente português. Em 1922 anuncia
a sua ida a Espanha e a Inglaterra com João da Mata Gonçalves (cf. "Guitarra de Portugal", 4 de Novembro
de 1922). Entre 1932 e 1933 desloca-se em tournée pelas Ilhas portuguesas, por Angola e Moçambique,
acompanhado pelo mesmo violista e por Martinho d'Assunção, Ercília Costa, Berta Cardoso e Madalena de
Melo. Sobre as suas tournées, relata o próprio em 1936, na publicação "Azes do Fado": "Constituímos um pequeno grupo, que foi muito bem acolhido: Ercília Costa, João da Mata, Martinho de Assunção e eu. Mais

tarde, animados pelo êxito deste primeiro voo, organizámos uma «tournée» à África (...). Percorremos as

Costas Ocidental e Oriental. (...). A terceira «tournée» em que entrei, porventura a mais importante, já pelo número de artistas, já pelo reportório, foi ao Brasil, Argentina e Uruguai. Era a Embaixada do Fado, embaixada luzidia em que figuravam, além da minha humilde pessoa, Maria do Carmo, Maria do Carmo Torres, Lina Duval, Branca Saldanha, José dos Santos Moreira, Alberto Reis, Felipe Pinto, Joaquim Pimentel e Eugénio Salvador." Nesta última digressão Lina Duval e Eugénio Salvador apresentavam coreografias.
Músico autodidacta, toca de ouvido e, para além de um excelente executante, é também compositor de
grandes melodias. Autor de muitos Fados e variações que sobrevivem até aos dias de hoje criou temas que se tornaram "clássicos", casos de "Fado Armandinho", "Fado de S. Miguel", "Fado do Cívico", "Fado do 39
Bacalhau", "Fado Mayer", "Fado do Ciúme", "Fado Estoril", "Variações em Ré Menor", "Variações em Ré
Maior", "Ciganita", "Fado Fontalva", "Fado Conde da Anadia", entre muitos outros.
O guitarrista afirma que a sua primeira composição foi o "Fado Armandinho" e, para o teatro, foi o "Fado do
Cívico", cantada por Estêvão Amarante na revista "Torre de Babel", levada à cena no Teatro Apolo em 1917.
Depois, também para teatro, compôs o "Fado do Bacalhau", interpretado por José Bacalhau a que se
seguiram numerosas colaborações.
São inúmeras as vozes fadistas que acompanhou quer em actuações em espectáculos e casas de fado quer em gravações discográficas, a título de exemplo salientamos: Alberto Costa, Maria Vitória, Ângela Pinto,
Adelina Ramos, Berta Cardoso, Madalena de Melo ou Ercília Costa, entre muitos outros.
Armandinho actuou nas mais emblemáticas casa de Fado de Lisboa, e, em 1930, tornou-se empresário,
quando abriu o seu próprio espaço no Parque Mayer, o Salão Artístico de Fados, onde actuou durante alguns
anos, mas depressa tomou consciência de que teria de se repartir por digressões e espectáculos pelo que
abandonou este projecto.
Actuou ainda, em inúmeras casas particulares, especialmente nas casas da fidalguia como, por exemplo, nas

da Família Burnay, Fontalva e Castelo Melhor.
Para além de João da Mata, Georgino de Sousa ou Martinho d'Assunção, outros grandes violistas tocaram
com ele, entre os quais se destacam Abel Negrão, Fernando Reis, Santos Moreira ou Pais da Silva.​
As suas interpretações são suaves e subtis, incluem pianinhos que retirava da guitarra tocando com as suas
próprias unhas e, para determinados efeitos tímbricos, recurso à surdina. Armandinho revelou-se um marco
na execução da guitarra portuguesa, criando "escola" onde se filiaram outros grandes nomes como José
Marques Piscalareta, Carvalhinho, José Nunes, Jaime Santos, Raul Nery ou Fontes Rocha, entre outros.
O guitarrista exibia uma técnica adaptada aos fadistas que acompanhava, criando uma espécie de diálogo que evidenciava as particularidades interpretativas dos cantadores e que lhe permitia assumir uma posição de igualdade com os fadistas e não a subalternização dos guitarristas muito vulgarizada nas primeiras décadas do século XX. As suas interpretações tinham tal força que inspiraram ao poeta Silva Tavares as seguintes quadras:

 

“A guitarra - alma da raça,
Amante do meu carinho,
Tem mais perfume e desgraça
Nas mãos do nosso Armandinho.
 

Benditos os dedos seus
Que arrancam assim gemidos
Tal como se a voz de Deus
Falasse aos nossos ouvidos.”

 

Armandinho faleceu a 21 de Dezembro de 1946 na sua casa situada na Travessa das Flores, em Lisboa,
deixando o Fado de luto como escreveu na sua capa o jornal "Guitarra de Portugal" de 1 de Janeiro de 1947.
Deixou viúva e um filho, também guitarrista: Armindo Freire.
Foi um dos membros fundadores da Sociedade de Escritores e Compositores Teatrais Portugueses em 1927.
Desta forma assumiu-se como responsável pela recolha de muitas melodias de Fado e pelo registo dos seus
autores naquela sociedade, facto que nos permite o conhecimento actual de muitas destas melodias.
A Câmara Municipal de Lisboa, através de Edital de 01/08/2005, atribuiu o nome de Armandinho a um
arruamento da Freguesia de Marvila.


Fontes de Informação:

“Guitarra de Portugal”, 4 de Novembro de 1922;
“Guitarra de Portugal”, 12 de Junho de 1931;
“Guitarra de Portugal”, 31 de Julho de 1933;
“Guitarra de Portugal”, 1 de Janeiro de 1947;
Cabral, Pedro Caldeira (1999), "A Guitarra Portuguesa", Col. "Um Século de Fado", Lisboa, Ediclube;
Guinot, Maria, Ruben de Carvalho e José Manuel Osório (1999) "Histórias do Fado", Col. "Um Século de
Fado", Lisboa, Ediclube;
Rodrigues, Mário (1936), "Armandinho: sua vida - sua história", in "Azes do Fado", Ano I, nº 2, 15 de
Fevereiro;
Sucena, Eduardo (1992), "Lisboa, o Fado e os Fadistas", Lisboa, Vega.
CD "Arquivos do Fado Vol. IV - Armandinho (As sessões HMV 1928-1929) ", Ed. Heritage, 1994.

Última actualização: Fevereiro/2008

Armandinho

Joel Pina (1920 - 2021)

A poucos dias de completar 101 anos, no dia 17 de Fevereiro, o nosso querido Mestre e Professor Joel Pina deixou-nos. Morreu em 11 / 2 / 2021, na sequência de um AVC.
                                                                                                                                        Joel Pina
Ao longo de décadas sucessivas e durante cerca de 80 anos de vida

artística, Joel Pina contribuiu e protagonizou alguns episódios do maior

significado para a história do Fado. Teve, entre outros, um contributo

determinante para a consagração do Fado como Património Cultural

Imaterial da Humanidade (UNESCO). Com Amália Rodrigues, que

acompanhou em palcos e gravações ao longo de 29 anos, levou o Fado

ao mundo. Profundamente acarinhado por distintas gerações de

intérpretes e músicos, Joel Pina foi - é - um nome Maior da música

portuguesa.

No dia 24 de Setembro a Câmara Municipal de Lisboa prestou-lhe

homenagem no Teatro São Luiz com um concerto de celebração dos seus 100 anos em que participaram Ana Sofia Varela, António Pinto Basto, António Zambujo, Beatriz Felício, Carminho, Gaspar Varela, Gonçalo Salgueiro, Joana Almeida, Joana Amendoeira, João Braga, Katia Guerreiro, Lenita Gentil, Maria da Fé, Mariza, Matilde Cid, Mísia, Nuno da Câmara Pereira, Pedro Moutinho, Ricardo Ribeiro, Rodrigo Costa Félix, Rodrigo Rebelo de Andrade, Tânia Oleiro, Teresa Siqueira, Teresinha Landeiro e Zé Maria Souto Moura.

 

“O fado é a música que mais me emociona”, diz-nos Joel Pina no documentário “Fado” (Sofia de Portugal Aurélio Vasques, 2012) e não será por acaso que no seu percurso musical encontramos mais de seis décadas de fado.

João Manuel Pina nasceu no Rosmaninhal, uma aldeia do concelho de Idanha-a-Nova, a 17 de Fevereiro de 1920. Adoptou o nome artístico de Joel Pina e a interpretação da viola baixo para o seu percurso como músico profissional. 

O nome de Joel Pina é indissociável da história do fado, seja pela contribuição fundamental que deu na integração da viola baixo no conjunto de instrumentos de acompanhamento do fado, seja pela qualidade interpretativa que o destaca no universo musical, desde que se profissionalizou em 1949 até hoje.

Através das emissões radiofónicas teve os primeiros contactos com o fado, ainda em criança e, com 8 anos, começou a tocar, quando o pai, numa viagem a Lisboa, lhe comprou um bandolim. Seguiu-se a viola e a guitarra. A sua aprendizagem foi autodidacta e pela observação dos outros, como próprio descreveu a Baptista Bastos: “na minha terra tocava-se muito e, então, via os outros e talvez por uma questão de intuição comecei logo a mexer na viola e a mexer na guitarra também.” (Bastos: 256).

Em 1938 mudou a sua residência para Lisboa e, como apreciador de fado, frequentava assiduamente o Café Luso. Nessa casa conheceu Martinho de Assunção que, em 1949, o convidou para integrar o Quarteto Típico de Guitarras de Martinho de Assunção. Deste conjunto faziam também parte Francisco Carvalhinho e Fernando Couto. É neste conjunto que Joel Pina se começa a dedicar à viola baixo e que se profissionaliza como músico.

No ano seguinte passa a integrar o elenco da Adega Machado, com Francisco Carvalhinho, na guitarra, e Armando Machado, na viola. Neste ambiente Joel Pina começa a construir a presença da viola baixo no acompanhamento instrumental do fado, que até essa altura não era habitual. Vai manter-se no elenco desta casa durante 10 anos.

Em paralelo, Joel Pina trabalhou como funcionário público na Inspecção Económica, iniciou esta actividade em 1961 e que manteve até se reformar.

No decorrer do seu percurso profissional foi um dos fundadores do Conjunto de Guitarras com Raul Nery, Fontes Rocha e Júlio Gomes. Este quarteto granjeou um sucesso extraordinário e foi um marco na interpretação musical do universo do fado. 

O conjunto surgiu por iniciativa de Eduardo Loureiro, chefe do departamento de música da Emissora Nacional, que convidou Raul Nery a formar um conjunto, com o intuito de apresentar na rádio, quinzenalmente, um programa de guitarradas. Em 1959 iniciaram-se as emissões regulares e o programa prolongou-se por 12 anos.

O Conjunto de Guitarras de Raul Nery “estabeleceu um conjunto instrumental maior para o acompanhamento do fado e para a execução do reportório instrumental ligado a esse género, contribuindo também para a formulação dos papéis musicais da primeira e da segunda guitarra, bem como da viola baixo.” (Castelo-Branco: 127). Para além das emissões radiofónicas e da gravação de inúmeros discos, o conjunto popularizou-se, também no acompanhamento dos mais carismáticos intérpretes de fado, nomeadamente Maria Teresa de Noronha ou Amália Rodrigues, entre muitos outros.

 

A partir de 1966 Joel Pina começa a acompanhar regularmente Amália Rodrigues, actividade que mantem por três décadas até ao final da carreira da fadista. Com ela percorrerá os palcos de todo o mundo, em inúmeros espectáculos e digressões que passam, por exemplo, pelo Canadá, Estados Unidos e Brasil (diversas vezes), Chile, Argentina, México, Inglaterra, França, Itália (diversas vezes), Rússia, cinco vezes ao Japão, Austrália, África do Sul, Angola, Moçambique, Macau, Coreia do Sul.

 

A vasta carreira de Joel Pina torna quase impossível a tarefa de enumerar os fadistas com quem tocou e que continua a acompanhar. Para além das já mencionadas Amália Rodrigues e Maria Teresa de Noronha, marca presença na gravação de discos e espectáculos de fadistas como Carlos do Carmo, Carlos Zel, João Braga, Fernando Farinha, Nuno da Câmara Pereira, João Ferreira-Rosa, Teresa Silva Carvalho, Fernanda Maria, Celeste Rodrigues, Carlos Ramos, Lenita Gentil, Rodrigo e, mais recentemente, Cristina Branco, Joana Amendoeira ou Ricardo Ribeiro.

O seu percurso artístico é consensualmente reconhecido. Foi condecorado em maio de 1992 com a Medalha de Mérito Cultural pelo Estado Português. Em 2012 recebe a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique. No mesmo ano recebe a Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa. A 24 de setembro de 2020 a Câmara Municipal de Lisboa presta-lhe homenagem no Teatro São Luiz descerrando uma placa com o seu nome junto à placa evocativa de Amália Rodrigues que acompanhou em palco durante cerca de três décadas.

 

Até sempre, Professor!

Fontes de informação:

“Fado” (2012), documentário de Sofia de Portugal Aurélio Vasques;

 

Baptista-Bastos, (1999), "Fado Falado", Col. "Um Século de Fado", Lisboa, Ediclube;

 

Castelo-Branco, Salwa El-Shawan (1994), “Vozes e Guitarras na Prática Interpretativa do Fado”, in Fado: Vozes e Sombras, Lisboa: Museu Nacional de Etnologia;

 

Museu do Fado - Entrevista realizada em 21 de Setembro de 2006.

Joel Pina (1920 - 2021) - Museu do Fado

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