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Fado Pedro Rodrigues 5ª
Fado Pedro Rodrigues
00:00 / 00:00
Edited Image 2013-3-23-0:59:22

Esquina de Rua

Letra:               João Fezas Vital
Música:            Pedro Rodrigues
Intérprete:        Carlos Macedo

 

 

Tinhas o corpo cansado
E a cidade era tão fria
Ninguém dormia a teu lado
Ninguém sabia que amado
O teu corpo se acendia   (bis)



Andavas devagarinho

Pelas ruas de Lisboa
Em busca de algum carinho
Que te fosse pão e vinho

E te desse noite boa   (bis)

 



Eras triste se sorrias

E mais nova se choravas
As palavras que dizias
Tinham dores e alegrias

E só ternura deixavas   (bis)

 



Por ti, não houve ninguém

Para quem te desses nua
Podias ter sido mãe
Podias ter sido mãe

E foste esquina de rua   (bis)

Intérprete:     Carlos Macedo

Título:            Esquina de Rua

 

Autor da Letra:          João Fezas Vital
Autor da Música:       Pedro Rodrigues

Guitarra Portuguesa:     António Chainho e

                                      Armindo Fernandes

Viola de Fado:               José Maria Nóbrega

Viola-baixo:                   Raul Silva

 

Data da 1ª edição:  1976

Editora: "Rádio Triunfo"

Ref. Alvorada EP 60 1598:​​​

Outras versões do mesmo Fado

Ai Meu Amor Se Bastasse
00:00 / 02:33

Intérprete: Aldina Duarte

Letra: Manuela de Freitas

carlos macedo.jpg

Fado Pedro Rodrigues 5ª

Composto pelo cantador Pedro Rodrigues.

Este Fado, de que existem três versões, uma em quadras, outra em quintilhas e outra em sextilhas, deve o seu nome ao autor, o cantador Pedro Rodrigues.

Pequena biografia do intérprete:

                                                                                                                                                      Carlos Macedo​

Carlos Macedo, de seu nome completo José Carlos de Campos Macedo, nasceu na

freguesia de Lousado, concelho de Vila Nova de Famalicão, distrito de Braga, em 9 de

Dezembro de 1946. Tem apenas 8 anos quando perde a mãe Idalina Costa Campos.

Esta prematura partida causa-lhe um profundo desgosto, superado junto do pai, Arménio

Costa Macedo, dos dois irmãos e dos poemas e versos que escreve como forma de

atenuar toda a mágoa sentida.  
Ainda adolescente começa a cantar o fado entre familiares e em festas de amigos,

momentos esses, em que todos se apercebem do enorme talento que Carlos Macedo faz

transparecer nas suas actuações. Porém, naquele meio tão pequeno e isolado não existia

qualquer guitarrista que o acompanhasse. Sozinho, aprende a tocar guitarra e forma o

Conjunto Típico Carlos Macedo, com o qual se apresenta em diversas festas e programas radiofónicos. 
Ingressa no serviço militar e parte para Moçambique levando consigo a sua guitarra. Durante a sua permanência naquele país, Carlos Macedo integra o Grupo Regional das Forças Armadas participando em espetáculos para os militares aí destacados. Findo o serviço militar, Carlos Macedo decide permanecer em Moçambique onde ingressa no quadro de pessoal da Imprensa Nacional (Função Pública). 
Paralelamente, mantém uma carreira artística, actuado em várias casas típicas existentes na altura em Moçambique como a Tertúlia e o Solar da Madragoa, propriedade da fadista Eulália Duarte. Mais tarde chega mesmo a abrir um restaurante seu, o Ribatejano, onde actuava diariamente. Nesta década profícua Carlos Macedo é eleito “Rei do Fado em Moçambique”, (1972) e no ano seguinte lança os primeiros registos discográficos: “Campa Florida” e “Guitarra Toca Baixinho”.  
Regressa a Portugal em 1975, fixando-se em Lisboa, e depois da estada em Moçambique num percurso pautado de sucesso, Carlos Macedo opta por se dedicar à carreira artística. Integra o elenco da casa típica Mil e Um ao que se segue o Chaparro, Tabuinhas e Copos Bar.  
Em 1997 apresenta-se em Versailles na casa típica Saudade. Após um ano de actuações regressa a Lisboa integrando novos elencos, são exemplo O Embuçado e o Senhor Vinho, propriedade da fadista Maria da Fé, onde se manteve até Março de 2008. Sobre esta enriquecedora experiência pode ler-se no seu site pessoal: “Ao serviço desta empresária, grande e imortal fadista, o Carlos Macedo percorreu Portugal de lés a lés e vários países Europeus e da América do Sul, acompanhando-a à guitarra e por vezes cantando.” (cf. http://www.carlosmacedo.net/ ) 
Reveladores do seu talento são as autorias e composições dos fados que interpreta, e que resultam em inúmeras gravações. Os temas que compõem os seus discos e cd´s têm sido apresentados em espectáculos e em programas televisivos um pouco por todo o mundo: Espanha, França, Alemanha, Bélgica, Luxemburgo, Suíça, Holanda, Brasil, Macau, Canadá, Estados Unidos da América, Angola, entre outros. Em algumas destas actuações, Carlos Macedo acompanhou grandes nomes do panorama musical, casos de Ada de Castro, Carolina Tavares, Maria da Fé, Dr. Machado Soares, entre outros.  
Em Setembro de 2006 na freguesia do Lousado e no âmbito das festividades do Sagrado Coração de Maria e Nossa Senhora da Boa Hora, Carlos Macedo foi homenageado, figurando hoje como uma das ilustres personalidades do concelho. Acrescente-se a este facto o espectáculo, com grande êxito, realizado em Janeiro de 2009, na Casa das Artes, em Vila Nova de Famalicão. 
No Centro Pastoral Paulo VI, no decorrer das celebrações do 90º aniversário das aparições de Fátima, em Outubro de 2007, Carlos Macedo foi convidado pelo Bispo de Leiria a interpretar dois fados. Nesse mesmo 
ano, o fadista e guitarrista lança o trabalho discográfico “Ser Peregrino”, e que resulta de uma profunda experiência pessoal pautada pelo sofrimento, esperança e fé.  
Desde 1989, Carlos Macedo também se tem dedicado à construção de guitarras aprendendo o ofício com uma das suas principais referência na arte da guitarra portuguesa, guitarrista Fontes Rocha. Ao longo deste tempo Carlos Macedo desenvolve as qualidades técnicas e acústicas deste instrumento, sendo da sua autoria a guitarra com que neste momento trabalha. Segundo ele, a sua primeira guitarra guarda-a como relíquia. 


 
 
Fontes de informação: 
 
http://carlosmacedo.hi5.com

http://www.carlosmacedofado.blogspot.com/

http://www.carlosmacedo.net/

http://www.ovacao.pt/extras/press%20Carlos%20Macedo.pdf 


 
 
Última actualização: Maio de 2009 

Amor Profundo
00:00 / 02:35

Intérprete: Fernando Gomes

Letra: Manuel de Almeida

Esquina de Rua
00:00 / 02:45

Intérprete: Silvino Batalha

Letra: João Fezas Vital

Nunca É Silêncio Vão
00:00 / 02:25

Intérprete: Carminho

Letra: Carminho

Pressentimentos
00:00 / 03:05

Intérprete: Linda Leonardo

Letra: Tiago Torres da Silva

O Pintor
00:00 / 02:59

Intérprete: Manuel Cesário

Letra: ?

Pequena biografia do poeta:

                                                                                                                                                João Fezas Vital

João Fezas Vital, foi um poeta “talentoso e apaixonado”, segundo o fadista João Braga.

 

Na opinião de João Braga “João Fezas Vital não se limitava a ser um poeta inspirado,

tinha uma veia de humor muito especial”.
João Braga gravou, de Fezas Vital, Ao Fado Dei a Minha Voz, na melodia tradicional

do Fado das Horas, de Maria Teresa de Noronha, e Estou Sempre de Passagem, que

interpreta no Fado Varela, de Reinaldo Varela, entre outros poemas.
João Braga é um dos fadistas que mais cantou o poeta. Maria da Fé, Teresa Siqueira,

Vasco Rafael, Helder Cruz, Carlos Guedes de Amorim e Rodrigo são outros fadistas

que gravaram poemas de João Fezas Vital.

Em 2017 foi editada uma antologia do poeta João Fezas Vital (1947-1994), autor, entre outros, de Esquina de Rua, uma criação de Carlos Macedo.
A primeira parte do livro é constituída por 31 poemas que foram gravados, “na sua grande maioria cantados em clássicas músicas de fado tradicional ou em melodias de fado musicado”,  incluíndo também os poemas que foram musicados em melodias que se afastam da linguagem fadista, mas que, pela “sua estrutura poética – quadras, quintilhas ou sextilhas –, permite perfeitamente que venham a ser cantadas em músicas de fado”.
Entre estes poemas, num total de 36, encontra-se “Bailador” que o poeta dedica ao fadista e guitarrista José Pracana, falecido em dezembro de 2016.

"Alto, magro, erecto, gargalhada histriónica , via-se que era um poeta pelo olhar...
Quando ao final do dia, naquele sótão do Restelo, o sol no ocaso do Tejo lhe batia nos olhos mel avelã. quase que jurava que ia sair dali poesia... ou me ia voltar a falar de Moledo do Minho.
Nem sequer era de lá, mas passara lá as férias desde miúdo e apegara-se ao Minho quase com paixão, bem patente, aliás, no livro Graças a Deus, publicado em 94.
E contava-me dos seus tempos de fado vadio. Mas isso o João Braga saberá mais do que eu, já que cantou vários fados escritos pelo João e vadiaram juntos muita vez!" 

texto extraído do blogue: Entre Parentes

Fonte de informação:   

 

Portal do Fado - João Fezas Vital

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Pedro Rodrigues 4ª, 5ª e 6ª - O Fado das
00:00 / 02:15

Intérprete: Ada de Castro

Letra: Fernando Peres

guitarra.jpg
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