Fados Tradicionais
Fado Pintadinho
Pintadinho
Letra: Rita Mariano de Carvalho
Música: José António Sabrosa
Intérprete: António Rocha
Eu vi outrora o luar
Às portas de Santa Cruz (bis)
Era o silêncio a rezar
Avé-Marias de luz (bis)
Fiquei na sombra discreta
E murmurei 'que primor' (bis)
Não és apenas poeta
Ó luar... tu és pintor (bis)
Passou o tempo voltei
Vi a mesma claridade (bis)
E então fui eu que rezei
Padres Nossos de saudade (bis)
Intérprete: António Rocha
Título: Pintadinho
Autor da Letra: Rita Mariano de Carvalho
Autor da Música: José António Sabrosa
Guitarra Portuguesa: Trio de guitarra de Jorge Fonte
Data da 1ª edição: 1966
Editora: "Marfer"
Ref. MEL 2. 066
(Não foi possível identificar os músicos que tocam neste registo, pela simples razão de nem sequer a folha de produção lhes fazer qualquer referência. Informações vindas do estúdio onde foi gravado
nada mais dizem senão: "Trio de guitarras de Jorge Fontes ", o qual, na realidade, nunca existiu com
esse estatuto).
Fado Pintadinho
Composto pelo guitarrista José António Guimarães Serôdio "Conde de Sabrosa" (1915 - 1987)
Este Fado foi composto para a sua mulher Maria Teresa de Noronha.
Tenho ouvido algumas interpretações deste Fado. Normalmente, fico quase sempre arrepiado com tamanho desastre. Não é decididamente um Fado para ser cantado por qualquer uma ou um. Esta interpretação que aqui se apresenta é de uma grande beleza. Vale a pena ter em linha de conta que este Fado é, antes de mais nada, um Fado para voz de mulher, isto por causa dos muitos "pianinhos" e dos sempre difíceis "roubados"
Conde de Sabrosa é um título nobiliárquico, criado por El-Rei D. Carlos I de Portugal, por Decreto de 15 de Novembro de 1900, em favor de José Gonçalves Guimarães Serôdio.
Titulares:
-
José Gonçalves Guimarães Serôdio, 1.º Conde de Sabrosa.
Após a Implantação da República Portuguesa, e com o fim do sistema nobiliárquico, usaram o título:
-
João Davidson Guimarães Serôdio, 2.º Conde de Sabrosa;
-
José António Barbosa Guimarães Serôdio, 3.º Conde de Sabrosa;
-
Martim Guimarães Serôdio Ricciardi, 4.º Conde de Sabrosa.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conde_de_Sabrosa
Pequena biografia do autor:
José António Sabrosa
José António Barbosa Guimarães Serôdio, de seu nome de registo, nasceu em 1915
no seio de uma família aristocrata.
Sobre a composição de José António Sabrosa, Nuno Siqueira, que também é poeta e
guitarrista, afirmou que o músico "conseguia fazer uma mistura de tons maiores e tons
menores, e de harmonias, com um resultado lindíssimo".
José António Sabrosa "é um nome muito relevante na composição musical do fado,
perfeitamente amador, acho mesmo que nunca ganhou um centavo com o fado, mas
notável", salientou Nuno Siqueira,
José António Barbosa Guimarães Serôdio, de seu nome de registo, ficou conhecido como
José António Sabrosa, por ter sido o 3.º conde de Sabrosa, um título criado em 1900,
pelo rei D. Carlos.
É autor de vários Fados, entre eles, Fado José António em quadras, Fado José António em sextilhas, Fado Velho,
Fado da Defesa, Fado Tia Dolores, Fado Sabrosa, Fado da Portagem, entre outros...
José António Sabrosa casou com Maria Teresa de Noronha em 1947, em Lisboa, e
morreu em 1987, na sua residência em S. Pedro de Penaferrim, em Sintra. Várias das
suas melodias continuam hoje a ser gravadas por diferentes fadistas e guitarristas.
Fonte de informação:
http://www.portaldofado.net/content/view/4188/379/lang,pt/
Outras versões do mesmo Fado
Guitarra: Bernardo Couto
Viola: Carlos Manuel Proença
Baixo: Bernardo Moreira
Intérprete: Beatriz Rosário
Letra: Rita Mariano de Carvalho
Intérprete: Joana Lopes
Letra: Rita Mariano de Carvalho
Intérprete: Maria Teresa de Noronha
Letra: Rita Mariano de Carvalho
Intérprete: Artur Batalha
Letra: ?
Guitarra: Sérgio Costa
Viola: Nelson Aleixo
Baixo: André Moreira
Intérprete: Isabel de Noronha
Letra: Isabel de Noronha