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Fado Tertúlia

Não Rias
Letra:             Ivete Pessoa
Música:          Armando Machado
Intérprete:      Ricardo Ribeiro

Não sei por que razão te quero tanto
E é louco por ti, meu coração
Não sei por que razão este meu pranto
Só riso te provoca, sem razão
 


Não rias meu amor
Da minha grande dor
Não rias por favor do meu sofrer

Tem cuidado comigo
Talvez p'ra teu castigo
A sorte à minha porta vá bater
 

 


Podes seguir na vida sem cuidado
E podes fazer juras, a mentir
Mas olha meu amor, estás enganado
Que a vida não é só levada a rir

Não rias meu amor
Da minha grande dor
Não rias por favor do meu sofrer

Tem cuidado comigo
Talvez p'ra teu castigo
A sorte à minha porta vá bater

 

 

 


 

Outras versões do mesmo Fado

Não Rias
00:00 / 02:56

Intérprete: Fernanda Maria

Letra: Ivete Pessoa

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00:00 / 04:15

Intérprete: Fernanda Moreira

Letra: Ivete Pessoa

Não Rias
00:00 / 02:38

Intérprete: Vicência Lima

Letra: Ivete Pessoa

ricardo ribeiro.jpg

Pequena biografia do intérprete:                                                                                          

                                                                                                                                             Ricardo Ribeiro

Estreia-se com 12 anos pela primeira vez em público pela mão de uma tia,como

guitarrista Carlos Gonçalves e o violista José Inácio.

 

Ricardo Alexandre Paulo Ribeiro (Ricardo Ribeiro) nasceu em Lisboa a 19 de Agosto 

de 1981. Começa a cantar entre amigos aos 9 anos de idade, é na Académica da 

Ajuda que se estreia com 12 anos pela primeira vez em público pela mão de uma tia,

com o guitarrista Carlos  Gonçalves e o violista José Inácio(que mais

tarde viria a ser um dos seus mestres). 

 

Conhece Fernando Maurício que acaba por ser a sua maior referência fadista...

 

Em 1996 fica em 2º lugar na Grande Noite do Fado de Lisboa, em 1997 fica em primeiro e em 1998 vence novamente. Desde então com 15 anos de idade passa a fazer parte do elenco do restaurante "Os Ferreiras" ao lado do seu mestre - Fernando Maurício - e de Adelino dos Santos o guitarrista até à data mais antigo do fado que lhe transmite muitos ensinamentos, sem contudo deixar as suas obrigações escolares no colégio Diocesano Andrade Corvo em Torres Novas.

Mais tarde vai para o restaurante típico “NóNó” no Bairro Alto, casa que lhe serve de trampolim para o "Faia"e o "Luso".

Em 2001 a convite do ministério da cultura Francês participa num festival em ALU (sul de França) na casa de Maria Casares, encontro de culturas representando Portugal...

 

No ano de 2004 participa cantando um tema da autoria de Jorge Fernando (música) e Amália Rodrigues (letra) num disco de tributo a Amália Rodrigues pela editora World Connection. Ainda no mesmo ano lança o seu primeiro álbum homónimo pela editora CNM “Ricardo Ribeiro” (colecção Antologia).

Em 2005 Recebe da Fundação Amália Rodrigues o prémio Revelação Masculina e participa cantando dois temas (um fado e uma canção do seu amigo Fernando Girão) no filme “Rio Turvo” de Edgar Pêra ao lado de Teresa Salgueiro e Nuno Melo.

 

Ainda em 2005 a convite do encenador Ricardo Pais faz parte do espectáculo no Teatro Nacional de São João “Cabelo Branco é Saudade” ao lado de Celeste Rodrigues, Argentina Santos e Alcindo de Carvalho, espectáculo este que em jeito de torné é apresentado nas mais importantes salas de espectáculo da Europa e de Portugal, tais como Cite de la Music (Paris), Teatro de la Abadia (Madrid) Opera de Frankfurt, Teatro Mercandante (Nápoles) Casa da Musica (Porto) etc. etc.

 

Actua diariamente na casa de fados "Marquês da Sé" em Alfama e aos sábados na "Mesa de Frades" também em Alfama. Tem actuado em vários pontos do mundo ao lado de grandes figuras do fado como Argentina Santos, Celeste Rodrigues, Vicente da Câmara, Maria da Nazaré, Ana Sofia Varela entre outros.

 

Em 2006 recebe da Casa da Imprensa o prémio revelação…

Em 2008 canta e grava canções do alaúdista/compositor Rabih Abou Khalil ( Disco com o nome "Em Português" com edição em Maio de 2008 pela Enja Records. Com os músicos Jarrod Cagwin - bateria, Luciano Biondini - acordeão, Michel Godard - tuba, Serpente - baixo eléctrico, com letras de Mário Raínho, Silva Tavares, José Luís Gordo, Tiago Torres da Silva, Rui Manuel e António Rocha.


Em virtude dos concertos realizados em Lisboa (Julho de 2007 - Teatro Municipal de São Luís) e no Porto (Teatro Nacional de São João) também uma feliz ideia de Ricardo Pais em co-produção com o Festival de Almada, participa no quadro “Casa de Fados”, no filme “Fados” de Carlos Saura ...

 

 

 

Selecção de fontes de informação:

http://www.portaldofado.net/content/view/401/327/


Última actualização: Janeiro/2011

Pequena biografia do poeta:

                                                                                                                                           Linhares Barbosa

João Linhares Barbosa, poeta e jornalista, nas­ceu em Lisboa em 1893, na freguesia

da Ajuda onde viveu toda a sua vida e foi lá que veio a falecer em 1965.

 

vado por Martinho d'Assunção (pai) e por Domingos Serpa, enveredou pela poesia na

linha do sentimenta­lismo ultra-romântico. Vivia exclusivamente do fruto das suas

composições, vendendo as suas cantigas, tal como os outros poetas da altura, pois

não havia como hoje as gravações, e portanto era uma forma de receber

monetáriamente o retorno do seu trabalho.
Começou a publicar os seus versos no Jornal A voz do Operário, chegando muitas das

vezes a ser ele próprio a declamá-los
Em 1922 iniciou a publicação da Guitarra de Portugal que dirigiu até ao final da primeira série, em 1939, e que foi o mais influente jornal da im­prensa fadista, exercendo durante quase duas déca­das forte influência na evolução do Fado.
Sob a sua direcção, a Guitarra de Portugal não só divulgou centenas e centenas de poemas para o repertório fadista como se envolveu em duras po­lémicas com os críticos do Fado, particularmente activos durante a década de 30. O jornal contou com numerosas colaborações (Stuart de Carva­lhais, Artur Inez, Antônio Amargo) e constituiu um precioso elemento de ligação entre os amado­res de Fado, tendo assinantes em praticamente todo o país.
Continuou a colaborar na II série (1945-1947) e noutros jornais, nomeadamente o Ecos de Portugal, que sur­giria em substituição da Guitarra.

Foi durante muito tempo Director Artístico do Salão Luso.
Em 1963 é Homenageado no Coliseu dos Recreios, recebendo o prémio da Imprensa para o “Melhor Poeta de Fado”
Em 1995 a Câmara Municipal de Lisboa presta-lhe a justa consagração dando o se nome a uma rua de Lisboa, no Bairro do Camarão da Ajuda.
Foi e ainda é, um dos mais admirados poetas do Fado, a sua produção ultra­passou decerto o milhar de poemas, entre os quais se contam algumas das mais duradouras letras tradicionais, entre outras:
É Tão bom Ser Pequenino; Lenda das Rosas; Cinco Pedras; Dá-me o Braço An­da Daí; As Sardinheiras; Cabeça de Vento; O Ardinita; Ternura, O Leilão da Mariquinhas; Depois do Leilão Fado dos Alamares; Não te Lembres de mim; O Meu; O Pierrot; Lembro-me de Ti; Mocita dos Caracóis; O Remorso; Vida Airada; Perdição; O Fado da Mouraria; Desespero; As Pedras; Aquela Rua, Ternura, Cabeça de Vento, O Ardinita, Eterna Amizade, Fado Menor, Lenda das Rosas, O Fado da Mouraria, Vida Airada, Disse Mal de Ti, Fado Corrido, Fado das Tamanquinhas, Faia, Lá porque tens cinco pedras, Não digas mal dele. Os teu Olhos são dois Círios, Sei Finalmente, Troca de Olhares.

Fontes de informação:   Portal do Fado - Linhares Barbosa

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