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Fado Cigana
Fado Cigana
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Edited Image 2013-3-23-0:59:22

Contradição
Letra:             José Archer de Carvalho
Música:          Armando Machado
Intérprete:      Teresa Siqueira
 

 ​

Quando eu te quis não quiseste

Pois agora se vieres

Procurar o meu coração

Já não encontras em mim

Onde era não digo sim

Onde era sim digo não   (bis)

 

 

Não julgues que o teu amor

Lá por ter sido o maior

Me deixou grande saudade

E ao chora-lo eu vou me rindo

Por ver que nunca mentindo

Me faltavas à verdade   (bis)

Fecho os olhos para te não ver

Mas se te quero esquecer

Olho para ti novamente

Que estranha contradição

O bater de um coração

Por quem nos é indiferente   (bis)

Intérprete:    Teresa Siqueira

Título:          Contradição

 

Autor da Letra:       José Archer de Carvalho
Autor da Música:   Armando Machado

Guitarra Portuguesa:    António Chainho e 

                                     Armindo Fernandes

Viola de Fado:             José Maria Nóbrega

Viola-baixo:                  Pedro Nóbrega

 

Data da 1ª edição:  1975

Editora: "Rádio Triunfo"

Ref. Alvorada EP S 60 1534

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Fado Cigana

Acerca deste Fado, gostaria de chamar a atenção para o facto de se cometer constantemente um erro, que é o de chamar Fado Cigano a um Fado que é na realidade o Fado Cigana. Existe realmente um Fado Cigano, da autoria do cantador Henrique Lourenço, e outro também com o mesmo nome, mas da autoria do cantador José Marque do Amaral.

Pequena biografia do autor:

 

                                                                                                                                              Armando Machado

Armando Artur da Silva Machado, nasceu, em Lisboa, em 1899, cidade onde viria a

falecer em Fevereiro de 1974.

Começou a tocar viola nos solares e palacetes, dos arredores de Lisboa, em 1924,

actuando em quase todos os recintos de Fado lisboetas, nomeadamente,

"Adega Mesquita", "Farta-brutos" e "Café Luso".

Em 1935, juntamente com o guitarrista Fernando Freitas e a cantadeira

Maria Albertina, actua na Exposição Universal de Paris, espectáculo a que assistiu

a Rainha D. Amélia ( no exilo ).

Em 1937, funda a "Adega Machado", na altura a segunda casa de Fado no Bairro Alto,

a primeira a apresentar espectáculos diários, e que ainda hoje se mentem em plena

actividade, pela mão dos seus filhos ainda vivos, Filipe e Maria Rita Machado!

Compôs várias dezenas de temas, entre eles os Fados "Súplica", "Licas", ( dedicado a um dos seus filhos ), "Pipas", "Maria Rita" ( dedicado a sua filha com o mesmo nome ), "Lurdes", ( dedicado a sua esposa, a cantadeira Maria de Lurdes Machado ), "Santa Luzia" e o conhecido "Bolero do Machado" ( Cigano da Fronteira ), que foi disco de ouro em 1957, em S. Paulo ( Brasil ), numa gravação de Cidália Meireles, acompanhada pela Orquestra de Mantovani.

Armando Machado, foi sem duvida, um dos maiores compositores que o Fado conheceu, sendo os seus fados dos mais cantados actualmente, por quase aqueles que interpretam o Fado!

Fonte de informação:

 

“Histórias do Fado – A Capital" e investigação G-Sat.

 

O violista Armando Machado nasceu em Lisboa, em 1899, cidade onde veio a falecer em 1974.

Começou a tocar viola nos solares e nas festas em Lisboa e arredores.
Em 1924 profissionaliza-se, tendo tocado praticamente em todos os recintos onde houvesse Fado, da época.
Em 1937 fundou a Adega Machado no Bairro Alto, que foi a segunda casa do género no bairro, mas a primeira a dar espectáculos diários.
Foi autor de vários temas musicais para Fado, tais como, Fado Súplica, Fado Cunha e Silva, Fado Licas, Fado Maria Rita, Fado Lourdes e o célebre Bolero Cigano da Fronteira.

Conheceu e casou-se com uma linda moça, Maria de Lourdes, de profissão enfermeira, natural de Lisboa, onde nasceu em 1915, na freguesia do Socorro, tendo falecido também em Lisboa em 1999.
Maria de Lourdes Machado e Armando Machado, tiveram 5 filhos, 4 rapazes e uma rapariga, o Armando José (Licas) que era afilhado do Gonçalves dono de "O Ginjal", a Maria Rita, era afilhada de Amália Rodrigues, o Filipe teve como padrinho Filipe Nogueira (pai) e o Carlos Manuel foi apadrinhado por Adelina Ramos e seu marido, o António Tomaz Machado, (o Tricas para a família e amigos) era afilhado do artista plástico Tomaz de Melo (Tom) e também de Amália.

Maria de Lourdes Machado abandona a sua carreira de enfermeira para cuidar dos filhos e fica também, ao lado do marido na gerência da Adega Machado, tendo começado a cantar Fado, logo com grande sucesso, pois tinha uma bonita voz, presença e cantava muito bem.
Quando o seu filho mais velho o Armando José (apelidado carinhosamente como Licas), foi mobilizado para o Ultramar, Maria de Lourdes pede a João Linhares Barbosa, que lhe escreva um poema que exprima a sua dor de mãe, que teve o título de (Fé e Coragem Meu Filho). O pai Armando Machado faz a música já referida, Fado Licas.
(...)

 

 

 

Fonte de informação:

http://www.portaldofado.net/content/view/2876/327/

Última actualização:  Junho/2012

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Letra: Linhares Barbosa

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Guitarras:   Manuel Mendes e Arménio de Melo

Viola:          Manuel Martins

Baixo:         José Vilela 

Intérprete: Fernando Maurício

Letra: Mário Raínho

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Guitarra:   Mário Henriques

Viola:        André Teixeira

Intérprete: Maurício Campelo

Letra: Mário Raínho

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Guitarra:   Jorge Fernandes

Viola:        Francisco Perez

Intérprete: Fernanda Maria

Letra: Linhares Barbosa

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