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Fado José António 6ª
Fado José António 6ª
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Edited Image 2013-3-23-0:59:22

Lembras-te da nossa rua
Letra:               António Calém
Música:            José António Sabrosa
Intérprete:        Maria Teresa de Noronha

 

 

Lembras-te da nossa rua
Que hoje é minha e já foi tua
Talhada para nós dois​

Foi aberta p’la amizade
Construída com saudade
P’ro amor morar depois  (bis)

Mas um dia, tu partiste
E um vento frio e triste
Varreu toda a Primavera​

E agora vem o Outono
E as folhas ao abandono
Morreram à tua espera  (bis)

 ​​

 

Certas noites, o luar
Traça o caminho no mar
Para chegares até mim​

Mas é tão longa a viagem
Que só te vejo em miragem
Num sonho que não tem fim  (bis)

Intérprete:    Maria Teresa de Noronha

Título:          Fado José António

 

Autor da Letra:       António Calém
Autor da Música:    José António Sabrosa

 

Guitarra Portuguesa:  Fernando Pinto Coelho

Viola de Fado:            Alberto Gameiro Lima

 

Data da 1ª edição:  1952

Editora: "Rádio Triunfo"

Ref. 78 RPM Melodia 15.09

Outras versões do mesmo Fado

Depois da Tua Partida
00:00 / 03:05

Fado José António 6ª

Composto pelo guitarrista José António Guimarães Serôdio (Conde de Sabrosa). Foi casado com Maria Teresa de Noronha. Deste Fado existem duas versões: uma em quadras, outra em sextilhas.

Conde de Sabrosa é um título nobiliárquico, criado por El-Rei D. Carlos I de Portugal, por Decreto de 15 de Novembro de 1900, em favor de José Gonçalves Guimarães Serôdio.

Titulares:

  1. José Gonçalves Guimarães Serôdio, 1.º Conde de Sabrosa.

Após a Implantação da República Portuguesa, e com o fim do sistema nobiliárquico, usaram o título:

  1. João Davidson Guimarães Serôdio, 2.º Conde de Sabrosa;

  2. José António Barbosa Guimarães Serôdio, 3.º Conde de Sabrosa;

  3. Martim Guimarães Serôdio Ricciardi, 4.º Conde de Sabrosa.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Conde_de_Sabrosa

Pequena biografia do autor:

                                                                                                                                                    José António Sabrosa

José António Barbosa Guimarães Serôdio, de seu nome de registo, nasceu em 1915 no

seio de uma família aristocrata.                                                                                                                                            

Sobre a composição de José António Sabrosa, Nuno Siqueira, que também é poeta e

guitarrista, afirmou que o músico "conseguia fazer uma mistura de tons maiores e tons

menores, e de harmonias, com um resultado lindíssimo".​

José António Sabrosa "é um nome muito relevante na composição musical do fado,

perfeitamente amador, acho mesmo que nunca ganhou um centavo com o fado, mas

notável", salientou Nuno Siqueira,

José António Barbosa Guimarães Serôdio, de seu nome de registo, ficou conhecido como

José António Sabrosa, por ter sido o 3.º conde de Sabrosa, um título criado em 1900,

pelo rei D. Carlos.
 

É autor de vários Fados, entre eles, Fado José António em quadras, Fado José António em sextilhas, Fado Velho, 

Fado da Defesa, Fado Tia Dolores, Fado Sabrosa, Fado da Portagem, entre outros...
 

José António Sabrosa casou com Maria Teresa de Noronha em 1947, em Lisboa, e

morreu em 1987, na sua residência em S. Pedro de Penaferrim, em Sintra. Várias das

suas melodias continuam hoje a ser gravadas por diferentes fadistas e guitarristas.

 

 

Fonte de informação:

http://www.portaldofado.net/content/view/4188/379/lang,pt/

jose antonio sabrosa.jpg

Intérprete: Cândida da Conceição

Letra: Raúl Dias

Disse-te Adeus e Morri
00:00 / 02:57

Intérprete: Amália Rodrigues

Letra: Vasco de Lima Couto

Disse-te Adeus e Morri
00:00 / 03:28

Intérprete: Marta de Sousa

Letra: Vasco de Lima Couto

Se Não Fosse a Poesia
00:00 / 03:05

Intérprete: Teresa Siqueira

Letra: Vasco de Lima Couto

(Amália Rodrigues celebrizou este Fado (em sextilhas) cantando nele um magnífico poema de Vasco de Lima Couto)

 

Disse-te adeus e morri
E o cais vazio de ti
Aceitou novas marés
Gritos de búzios perdidos
Roubaram aos meus sentidos
A gaivota que tu és

 

Gaivota de asas paradas
Que não sente as madrugadas
E acorda à noite, a chorar
Gaivota que faz um ninho
Porque perdeu o caminho
Onde aprendeu a voar


Preso no ventre do mar
O meu triste respirar
Sofre a invenção das horas
Pois na ausência que deixaste
Meu amor, como ficaste
Meu amor, como demoras  (bis)

guitarra.jpg
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