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Fado Margarida

Carta Sem Resposta
Letra:              Artur Ribeiro
Música:           Miguel Ramos
Intérprete:       Mariana Silva
 

 

 

Isto de toda a carta ter resposta
É mais uma maneira de dizer
Pois escrever nem toda a gente gosta
E nada nos obriga a responder   (bis)

 

 



Por isso não respondo à tua carta
Ainda tentei, porém nada consigo
Pois a minha caneta, de ti farta
Não quer desperdiçar tinta contigo   (bis)

 

 



E tu tiveste sorte, com certeza
Pois ler certas verdades, ninguém gosta
No fim de contas, foi delicadeza
Deixar a tua carta sem resposta   (bis)

Intérprete:      Mariana Silva

Título:            Carta Sem Resposta

 

Autor da Letra:               Artur Ribeiro
Autor da Música:            Miguel Ramos

Guitarra Portuguesa:     João Alberto e

                                       Manuel Marques

Viola de Fado:                Raul Silva

Viola-baixo:                     Vítor Ferreira

 

Data da 1ª edição:  1972

Editora: "Rádio Triunfo"

Ref. Alvorada EP 60 13

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Miguel Ramos.jpg

Fado Margarida

Composto pelo violista Miguel Ramos (1904 - 1982)

Composto para a cantadeira Margarida Pereira e para os versos de Armando Neves, que faziam um interessante trocadilho entre as palavras "Margarida" (seu nome) e "Margaridas" (as flores).

Repare-se:

Há várias Margaridas sobre a terra

No seio de infinitos horizontes

Mas  que mais pureza e encanto encerra

É bem a Margarida, a flor dos montes

       

​Pequena biografia do autor:

                                                                                                                                        Miguel Ramos

​Miguel Ramos, nasceu em Lisboa em 1901, onde veio a falecer em 1973.

É o irmão mais jovem do saudoso guitarrista e compositor, Casimiro Ramos.

Violista de fado, também foi ( como o seu irmão ), compositor de fados como

Fado Alberto, Fado Margarida, Fado Helena ,Fado Oliveira ou da Freira, etc.

A observar que o Fado Alberto, foi e ainda é, um fado muito gravado,

​​​​existindo mais de 40 gravações (em suporte CD ) deste fado.

Alguns dos seus fados, foram compostos em parceria com o seu irmão,

sendo a autoria de alguns desses fados atribuíram, por vezes, ora a um, ora

a outro dos irmãos "Pinóia".

Miguel Ramos, foi considerado um artista de referência, e era admirado pelos fadistas, violistas e guitarristas, entre os quais Martinho d'Assunção Júnior e José Nunes.

Tal como o seu irmão, acompanhou grandes vozes do Fado, em casas de fado, espectáculos e na gravação de fonogramas.

Tocava com unhas postiças. O seu estilo interpretativo caracterizava-se pela clareza na articulação das notas, a ressonância dos bordões e acordes, tanto no acompanhamento de fadistas, como de instrumentais, adaptando o percurso harmónico ao gosto de cada fadista; nos instrumentais, utilizava um acompanhamento harmónico mais enriquecido, notavelmente articulado com as guitarras, contra cantos, e a percussão ( utilizando a caixa de ressonância da viola ).

Durante muitos anos, foi tocador privativo do Restaurante “A Tipóia”, no Bairro Alto.


Fonte de informação:

 

http://www.g-sat.net/todos-os-fados-de-a-a-z-historia-2128/fado-alberto-208297.html

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Fado Margarida
00:00 / 03:13

Pequena biografia do poeta:

                                                                                                                                                           Artur Ribeiro

Natural do Porto, onde nascera em 1924, Artur Ribeiro gostava de cantar em miúdo mas o

seu temperamento tímido fazia-o cantar escondido atrás de uma cortina.

 

Um dos casos raros de artista que não se limitava a interpretar mas igualmente compunha

- e muito! - Artur Ribeiro escreveu alguns dos maiores clássicos da música ligeira portuguesa,

como A Rosinha dos Limões, Nem às Paredes Confesso ou A Fonte das Sete Bicas.

Natural do Porto, onde nascera em 1924, Artur Ribeiro gostava de cantar em miúdo mas o

seu temperamento tímido fazia-o cantar escondido atrás de uma cortina. Em 1940, a família

muda-se para Lisboa e é aqui que o seu talento é descoberto: num baile organizado pelo

Clube Radiofónico de Portugal, Artur Ribeiro começa a trautear enquanto dança com uma jovem que queria impressionar, sendo imediatamente notado pelo director de programas da estação, que o convida a actuar numa festa em honra do Cônsul do Brasil. Nessa festa, por seu lado, Ribeiro é abordado por um dos responsáveis da Rádio Peninsular para se juntar ao elenco daquela emissora como tenor lírico.

Empregando-se para não sobrecarregar o orçamento familiar, Artur Ribeiro vai subindo profissionalmente, passando inclusive a produtor de emissões e começando a compor as suas primeiras canções. Em 1944, estreia-se profissionalmente num espectáculo da Esplanada da Voz do Operário, ao lado de Amália Rodrigues, e em seguida estreia-se no teatro na Revista Internacional de 1945 no Coliseu dos Recreios, partindo em seguida para o Porto para substituir Luiz Piçarra na opereta A Chave do Paraíso.

Em 1946 estreia-se na Emissora Nacional e, no ano seguinte, enfrentando um mau momento profissional, aceita ser cantor da Orquestra do Casino Estoril, iniciando uma nova fase da sua carreira. Modulando a sua voz para a canção ligeira, torna-se um aplaudido vocalista da noite lisboeta, transferindo-se do Casino para o Conjunto de Mário Teixeira, pianista com quem começa a compor regularmente. Em 1948 conhece Max, para quem virá a escrever alguns dos seus maiores sucessos -como Ilha da Madeira - e, em 1949, ganha o seu primeiro prémio como compositor com Canção da Beira.

A par com a sua carreira de cantor, impõe-se como compositor, com êxitos como Rosinha dos Limões (que originará em 1954, uma opereta de grande êxito), Maria da Graça, Adeus Mouraria, Pauliteiros do Douro ou A Fonte das Sete Bicas. Em 1965, contabilizava 300 canções de sua autoria exclusiva e 700 letras feitas para melodias suas e de outros. Max, António Calvário, Rui de Mascarenhas, Madalena Iglesias, Júlia Barroso, Tristão da Silva, Simone de Oliveira ou Maria José Valério gravaram canções de Artur Ribeiro.

Presença regular nos programas radiofónicos da APA, grava os primeiros discos em 1953 e passa igualmente pela televisão (onde se estreia em 1957) e pelo cinema (escrevendo a música de O Miúdo da Bica, com Fernando Farinha, onde participou igualmente como actor). Participou igualmente em muitos programas de variedades em Espanha. Faleceu em 1982.

Fonte de informação:   

 

Portal do Fado - Artur Ribeiro

Outras versões do mesmo Fado

Boémio
00:00 / 02:55

Intérprete: Manuel Lemos

Letra: Carlos Conde

Guitarras:    António Parreira e José Luís Nobre Costa

Viola:           Francisco Gonçalves-

Baixo:          Tó Moliças

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