top of page
Fado Menor do Porto
Fado Menor do Porto
00:00 / 02:45
Edited Image 2013-3-23-0:59:22

Sol Nulo dos Dias Vãos
Letra:                Fernando Pessoa
Música:            João Black   (J. Cavalheiro Jr.)
Intérprete:        Teresa Silva Carvalho
 

 


Sol nulo dos dias vãos
Cheios de lida e de calma,  (bis)​​​​

Aquece ao menos as mãos
A quem não entras na alma!   (bis)​

 

Que ao menos a mão, roçando
A mão que por ela passe,   (bis)​​

Com externo calor brando
O frio da alma disfarce!  (bis)​

 

 

​Senhor, já que a dor é nossa
E a fraqueza que ela tem,  (bis)​​

Dá-nos ao menos a força
De a não mostrar a ninguém!  (bis)

Outras versões do mesmo Fado

Anjo Azul
00:00 / 03:29

Intérprete: Aldina Duarte

Letra: Aldina Duarte

teresa+silva+carvalho.jpg

Pequena biografia da intérprete:

                                                                                                                                            Teresa Silva Carvalho
Em 1956 Teresa Silva Carvalho apresentou-se ao vivo, pela primeira vez, com 18 anos,

em Fão, Ofir, por altura do Cortejo dos Banhistas, integrada num espectáculo de

beneficência. Foi o primeiro passo para uma carreira bem sucedida no mundo artístico

e da música popular portuguesa e que a levam, também, a participar, mais tarde, no

programa radiofónico da Emissora Nacional “Nova Onda”.
Teresa Silva Carvalho prossegue os seus estudos e entra para a Escola de Hotelaria

sem, no entanto, abandonar a música, pelo contrário, iniciando aulas de canto com

D. Maria Amélia Duarte D´Almeida.
Depois de terminar o curso ganha uma bolsa de estudo e viaja para a Suíça.

No regresso ingressa como subdirectora na escola onde estudou.
Mais tarde inscreve-se no Ministério dos Negócios Estrangeiros e parte, em 1965 para a Expo Portugal de Hoje, no Rio de Janeiro. No Brasil faz o seu primeiro programa televisivo, e canta ao vivo em restaurantes típicos portugueses. De regresso a Portugal canta, durante vários anos, já como profissional, em 1967, convidada por João Ferreira-Rosa, na “Taverna do Embuçado”, em Alfama.
Em 1970 Teresa Silva Carvalho recebe o Prémio de Imprensa Revelação.
O seu talento está expresso na escolha cuidada de um repertório, tendo musicado poemas de grandes poetas tais como: Florbela Espanca, José Régio, Almeida Garrett, Antero Quental. Interpretou também Fernando Pessoa e Ary dos Santos.
O primeiro disco gravou para a Tecla em 1969, gravou um segundo disco, mas depois passou para a Valentim de Carvalho.
Após o êxito do “Ó Rama, Que Linda Rama”, afastou-se voluntariamente do mundo da música, dedicando-se à contemplação da natureza, à fotografia e às leituras.

 

 


Fonte de informação:

www.macua.org

Última actualização:  Agosto/2008

Eu Preciso De Te Ver
00:00 / 02:46

Intérprete: Lucília do Carmo

Letra: José Joaquim Cavalheiro Jr.

A Minha Oração
00:00 / 03:26

Intérprete: Fernando Maurício

Letra: Mário Raínho

Guitarra:    Custódio Castelo

Viola:         Jorge Fernando

Berço
00:00 / 04:49

Intérprete: Inês Homem de Melo

Letra: Pedro Fernandes Martins

Meus Olhos Que Por Alguém
00:00 / 02:54

Intérprete: Mariza

Letra: António Botto

Não É Desgraça Ser Pobre
00:00 / 03:46

Intérprete: Amália Rodrigues

Letra: Norberto Araújo

Sol Nulo dos Dias Vãos
00:00 / 04:55

Intérprete: Camané

Letra: Fernando Pessoa

Pequena biografia do Poeta:

                                                                                                                                                  Fernando Pessoa

Fernando Pessoa é um dos mais importantes escritores portugueses do modernismo e

poetas de língua portuguesa.

Destacou-se na poesia, com a criação de seus heterônimos sendo considerado uma

figura multifacetada. Trabalhou como crítico literário, crítico político, editor, jornalista,

publicitário, empresário e astrólogo.

Nessa última tarefa, vale destacar que Fernando Pessoa explorou o campo da astrologia,

sendo um exímio astrólogo e apreciador do ocultismo.

 

Biografia:

Fernando Pessoa

Fernando António Nogueira Pessoa nasceu em Lisboa, dia 13 de Junho de 1888. Era filho de Joaquim de Seabra Pessoa, natural de Lisboa, e D. Maria Magdalena Pinheiro Nogueira Pessoa, natural dos Açores.

Com apenas 5 anos, Fernando Pessoa ficou órfão de pai, que acometido pela tuberculose, deixou a família em estado de pobreza. Nessa fase, a família decide leiloar as mobílias e passam a viver numa casa mais simples.

No mesmo ano, nasce seu irmão Jorge, que veio a falecer com menos de um ano. Em 1894, com apenas 6 anos, Fernando Pessoa cria seu primeiro heterônimo denominado “Chevalier de Pas”.

Nesse período também escreve seu primeiro poema intitulado “À Minha Querida Mamã”:

Ó terras de Portugal
Ó terras onde eu nasci
Por muito que goste delas
Ainda gosto mais de ti.

Dessa forma, fica claro que desde pequeno Fernando possuía uma inclinação para as letras, línguas e literatura.

Em 1895, sua mãe casa-se novamente com o comandante João Miguel Rosa que fora nomeado cônsul de Portugal em Durban, na África do Sul. Assim, a família passa a viver na África.

Esse fato refletiu substancialmente na sua formação. Isso porque na África recebeu uma educação inglesa, primeiramente num colégio de freiras da West Street e depois na Durban High School.

Outras perdas familiares vieram refletir no estilo de Pessoa. Destacam-se a morte de suas irmãs Madalena Henriqueta, que faleceu em 1901, com apenas 3 anos, e Maria Clara, com apenas 2 anos, em 1904.

Em 1902, já com 14 anos, a família retorna à Lisboa. Três anos mais tarde, matricula-se na Faculdade de Letras no curso de Filosofia, porém não chega a concluir o curso.

Começa a dedicar-se à literatura e a partir de 1915 junta-se a um grupo de intelectuais. Destacam-se os escritores portugueses modernistas: Mario de Sá-Carneiro (1890-1916) e Almada Negreiros (1893-1970).

Fundou a "Revista Orfeu" e, em 1916, seu amigo Mário de Sá-Carneiro suicida-se. Em 1921, Pessoa funda a Editora Olisipo, onde publica poemas em inglês.

Em 1924 funda a Revista “Atena”, ao lado de Ruy Vaz e em 1926, trabalha como codiretor da “Revista de Comércio e Contabilidade”. No ano seguinte, passa a colaborar com a "Revista Presença".

Fernando Pessoa faleceu em sua cidade natal, dia 30 de Novembro de 1935, vítima de cirrose hepática, com 47 anos.

No leito de morte sua última frase foi escrita, em inglês, com a data de 29 de Novembro de 1935:

“I know not what tomorrow will bring” (Não sei o que o amanhã trará).

Fonte de informação:

Wikipédia

fernandopessoabiografia.jpg
Porque Gosto do Fado
00:00 / 02:58

Intérprete: Natalino Duarte

Letra: Francisco Viana

guitarra.jpg
guitarra.jpg

Todos os Fados do Site

Todos os Fados do Site

Início

Início

bottom of page