

Fados Tradicionais


Fado Modesto
Biografia
introdução



C G Dm A7 Dó maior Sol maior Ré menor Lá 7





Velho Fadista
Letra: António Vilar da Costa
Música: Júlio Proença
Intérprete: Alcindo de Carvalho
Na Mouraria,
numa noite, a fadistagem
Cantava e ria
numa sã camaradagem
Saudosamente
ali estava ao nosso lado
Velho e doente,
um fadista já cansado
Quando cantei,
dediquei-lhe no Corrido
Uns versos em que falei
num fadista já esquecido
Ele escutou,
porém notei-lhe no rosto
O seu amargo desgosto,
quando o passado lembrou
Ao terminar,
ele sorrindo com mágoa
Veio-me abraçar,
com os olhos rasos de água
E qual demente,
desapertando a samarra
Nervosamente,
abraçou uma guitarra
A banza trina,
e ele encetou com fervor
Uma cantiga em surdina,
no velho Fado Menor
Não terminou,
pois coma alma em pedaços
Veio cair em braços,
não pôde cantar, chorou
Intérprete: Alcindo de Carvalho
Título: Velho Fadista
Autor da Letra: António Vilar da Costa
Autor da Música: Júlio Proença
Guitarra Portuguesa: Carlos Gonçalves e
António Chainho
Viola de Fado: Manuel Martins
Viola-baixo: Raul Silva
Data da 1ª edição: 1969
Editora: "Marfer"
Ref. EP 2 - 135


Nota: A versão cantada deste Fado está na tonalidade Dó. A versão Karaoke está em Dó. Os acordes apresentados são na tonalidade Dó.